Governo lança ação de cuidado aos idosos em situação de vulnerabilidade

05/05/2020 - 14h38

A partir de agora, idosos vão receber uma atenção especial do Governo Federal, com profissionais de saúde que irão até eles para cuidar de sua saúde. Isso é o que prevê o Plano Nacional de Contingência para o cuidado às Pessoas Idosas em Situação de Extrema Vulnerabilidade Social, uma nova iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O objetivo é atender, prioritariamente, a população idosa vinculada às Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), como explica a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. 

“O trabalho da Saúde da Família nas ILPIs vai ser um avanço para o Brasil, por termos construído essa iniciativa que vai permanecer e as Instituições de Longa Permanência para idosos serão visitadas, agora, pelo programa Saúde da Família”. 

Algumas das ações previstas no Plano são, por exemplo, a busca ativa por idosos realizada pelas equipes de Saúde da Família; o atendimento à distância pelos canais do TeleSUS; testagem de pessoas com sintomas e, quando necessário, internação hospitalar em casos de impossibilidade de isolamento. De acordo com o ministro da Saúde, Nelson Teich, esse tipo de iniciativa é pensada para além dos problemas causados pela pandemia da Covid-19.  

“Essa iniciativa da visita das equipes de Saúde da Família em torno de dois mil asilos e unidades que atendem as pessoas idosas, é uma ação combinada do Ministério da Saúde com os municípios. Como estamos conduzindo o trabalho, trazendo juntos o ministério, estados e municípios, estamos trabalhando com a ideia de deixar, a partir das mudanças que estamos fazendo, um legado para a sociedade, para que tenhamos um sistema de saúde melhor quando tudo isso passar”.  

Atualmente, o Brasil possui aproximadamente 78.200 idosos vinculados a instituições de acolhimento e ILPI, e mais de 31 mil colaboradores, entre cuidadores e outros profissionais. As pessoas nessas instituições apresentam tanto o risco individual decorrente da forma mais grave do coronavírus, quanto a exposição consequente do convívio, nas quais estão frequentemente em espaços coletivos e aglomerações no uso de áreas comuns.

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