Enquanto o Inter está com o time praticamente pronto, se reforçando com algumas peças pontuais, no Grêmio as dúvidas tomam conta de seus torcedores. A opinião dos gremistas está bem dividida. Uns elogiam o presidente Romildo Bolzen por ter tirado o tricolor gaúcho da fila de espera (com a conquista de vários títulos ) e ajeitado as finanças do clube. Outros questionam o marasmo que tomou conta da diretoria nos últimos tempos, com o Grêmio gastando verdadeiras fortunas na contratação de jogadores de qualidade duvidosa ou em fim de carreira. 

Só na última temporada, por exemplo, desembarcaram em torno de 15 "supostos" reforços. Destes, quantos deram certo? Vais ver que no final quem realmente salvou a lavoura foram os meninos da base. Medalhões como Tardelli, Everton Cardoso (ex-SP), Robinho e Thiago Neves engrossam a lista dos fracassos. Milhões que simplesmente foram pelo ralo e que poderiam ter sido aplicados na compra de atletas de alto nível e que chegariam para resolver os problemas tricolores. Mas Renato preferiu apostar em veteranos, e deu no que deu.

 Agora o Grêmio fala novamente em contratar. Renato prometeu que ainda esta semana um nome pelo menos seria anunciado. Hoje é sexta (19) e nada. Inúmeros nomes estão sendo lembrados. A imprensa especula e a nóticia mais recente é de que o lateral Rafinha estaria perto da Arena. Analisem comigo. No exato momento em que Vanderson está arrebentando no lado direito, vem a informação de que poderá ceder seu lugar para o veterano e ex-lateral do Flamengo. 

Tem gremista vermelho de raiva. E com razão, porque hoje as maiores deficiências estão na frente da zaga e no comando do ataque. Sem contar que ninguém sabe que resposta Brenno vai dar no gol. Já está provado que Vanderlei e Paulo Victor não tem mais ambiente na Arena após frequentes falhas. Querer disputar títulos importantes, sem um goleiro que transmita confiança, é loteria. Na temporada passada não deu certo. Na hora "H", os dois goleiros fracassaram e o Grêmio deixou pelo caminho os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. Errar é humano, repetir o erro é burrice. 

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