Há 1.671 dias, o
Grêmio não vivia uma noite como a da última sexta-feira: sem Portaluppi como
técnico do time. O Tricolor empatou em 0 a 0 com o Caxias no Centenário, pelo
Gauchão, num clima ainda de ressaca após o fim da era Renato no clube e travou
no jogo recheado de faltas e pouca bola rolando.
Ainda na tarde de quinta-feira, enquanto o interino Thiago Gomes se apresentava para treinar a equipe no CT Luiz Carvalho, o Grêmio oficializava a saída do maior ídolo. Horas depois, o elenco relacionado viajou a Caxias do Sul para o confronto desta sexta.
O calendário apertado do futebol brasileiro propiciou que o Tricolor entrasse em campo pouco mais de 24 horas após o técnico pedir demissão.
Thiago Gomes até conversou com os jogadores para tentar colocar alguma ideia sua. Porém, o melhor entendimento em conjunto foi da manutenção do que Renato deixou. Aliás, o técnico do time de transição sempre replicou o esquema adotado por Portaluppi.
Assim, a montagem do time titular dependeu de quem reunia condições físicas após a eliminação na Libertadores, na última quarta. O lateral-direito Felipe, por exemplo, precisou ser improvisado no lado esquerdo.
O ponto que mais chamou atenção foi a dupla de volantes, quase sempre caracterizada com dois construtores e controladores de bola. Tais quais Maicon e Matheus Henrique.
Dessa vez, porém, Thiago Santos estreou, compondo parceria com Darlan. O camisa 5 deu outra dinâmica ao meio de campo, com maior segurança defensiva, liberando mais os companheiros.
O entrave ficou por conta da arbitragem, que marcou aproximadamente 60 faltas, picotando o jogo e atrapalhando o estilo recente do Grêmio herdado de Portaluppi.
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