O sentimento hoje,
dia 7 de setembro, entre diretoria, associados, torcedores e simpatizantes do
Clube Esportivo Guarani é de muita alegria. Dono de um belo patrimônio
(estádio, ginásio de esportes, campo de suíço, academia e restaurante) e
desfrutando de invejável situação financeira para os tempos bicudos da
atualidade, o Bugre do Oeste chega aos seus 73 anos de fundação em alto
estilo.
A pandemia provocada pela Covid 19 impede a realização de eventos. As comemorações, por força dessa situação, são silenciosas. Mas no peito de cada rubro-negro bate um coração feliz, por fazer parte de uma família que cresce a cada ano que passa e que coloca o Guarani como uma das maiores forças do futebol da região de fronteira de Santa Catarina.
UM POUCO DA HISTÓRIA
Até meados dos anos 70, o Guarani participava de alguns torneios curtos, mas principalmente jogava partidas amistosas pela região. A primeira grande conquista da estrelada história bugrina veio em 1973, com o título do Campeonato Regional do Extremo-Oeste – Taça Antônio Pichetti. Com esse título, o Guarani ganhou uma vaga para partipar do Regional Oeste, naquele mesmo ano. Depois do título da Taça Extremo-Oeste, o Bugre faturou também a Taça Gener – Campeão Regional do Oeste, envolvendo equipes de toda a Grande Região Oeste.
O técnico nessa conquista foi Alfeu Martha de Freitas, que também jogou pelo Guarani, e defendeu, entre outros clubes, Grêmio, Internacional, Portuguesa, San Lorenzo (Almagro) e Seleção Brasileira. O massagista era o seu Osni de Souza, figura carismática e muito querida por todos.
Na última rodada da competição, o Guarani tinha pela frente um clássico contra o Ypiranga, disputado em São José do Cedro. O time bugrino entrou em campo sob forte pressão: derrota ou empate davam o título ao Clube Atlético Montese, querido co-irmão e maior rival da história do futebol migueloestino, que para esta competição havia se reforçado com vários jogadores de Posadas, Argentina.
O Guarani precisava da vitória. E ela veio com uma grande exibição. Um dos destaques do time, o meia Alfredo (vindo de Porto Alegre) lesionou-se. Em seu lugar entrou o jovem Toninho Paganini. E o garoto deu conta do recado. De cara, marcou um belo gol de falta. Ele anotaria mais um, Feistauer também deixou sua marca nas redes cedrenses. Placar final: Guarani 4 x 2 Ypiranga, resultado que deu a conquista do primeiro título oficial da gloriosa história bugrina.
FUTURO PROMISSOR
Um dos momentos mágicos vivido pelo Guarani foi sua participação, em 1977, no Campeonato de Profissionais. Nesse ano os maiores clubes do futebol catarinense estiveram no estádio Padre Aurélio Canzi para enfrentar o Bugre. Jornadas memoráveis, que, no que depender da diretoria do presidente Miguel de Moura, passarão a ser revididas a partir do ano que vem, com o ingresso do clube mais querido do Extremo Oeste na Terceira Divisão de Profissionais - Série C do Campeonato Catarinense de Futebol.
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