Foto: Ricardo Duarte/Internacional
O Inter já tem um 7
a 1 para chamar de seu. No melhor estilo Alemanha sobre o Brasil na Copa do
Mundo de 2014, o Beira-Rio viu um time soberano que humilhou o Santos para
aplicar a maior goleada da competição e despachar o fantasma da zona do
rebaixamento. A atuação de luxo, à la Coudet, ainda acabou com o estigma de
pior ataque.
O maior desempenho no ano foi uma aula de Eduardo Coudet. O argentino, questionado pelos resultados e aproveitamento aquém da expectativa, deixou o torcedor iludido e chancelou a razão de Alessandro Barcellos e Roberto Melo, os candidatos à presidência no triênio 2024-26, o desejarem. Pressão na saída do adversário, tabelas, lançamentos, troca de passes e gols em profusão.
A volta dos cinco titulares, sendo quatro selecionáveis, era a esperança. Aliás, o Inter entrou em campo e deixou claro que a tarde de domingo tinha uma conotação decisiva. Quando o grupo aquecia, a música “o dia D é hoje”, da banda Acústicos e Valvulados, embalava o estádio.
Com a bola em jogo, o Inter não decepcionou. Confirmou que o time ideal está entre os principais do país e chegou com méritos à semifinal da Conmebol Libertadores. Os jogadores pareciam Toni Kroos, Khedira, Schweinsteiger, Thomas Muller e Klose em uma dia inspirado.
O resultado não poderia ser outro. A maior goleada do Brasileirão e a maior do confronto entre os times. Em um jogo, o Inter fez quase um terço dos gols que o time tinha na competição. Agora, está com 30, o quinto pior ataque, empatado com Cuiabá e América-MG.
Cinco pontos distante da zona de rebaixamento, o Inter já respira mais aliviado. A histórica goleada fez renascer nos colorados a esperança de ainda brigar por vaga à Libertadores. Em 12°, o time vermelho está a 9 pontos do 6° colocado, o Grêmio.
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