Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil
O Ipec (Instituto
Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), ex-Ibope, foi a empresa
que mais faturou na campanha eleitoral com projeções para a campanha à
Presidência, com R$ 11,4 milhões de faturamento.
Segundo o
levantamento do analista de dados João Gabriel Almeida para o Antagonista, o
instituto faturou tanto em nível nacional como estadual. Ainda de acordo com o
veículo, o principal contratante do Ipec foi o grupo Globo (site, TV e
afiliadas), que também encomendou pesquisas ao Instituto Datafolha em parceria
com o grupo Folha da Manhã.
Juntas, as duas
empresas gastaram outros R$ 3,4 milhões as pesquisas eleitorais.
Segundo os
registros disponíveis no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Rádio
Metrópole também contratou o Datafolha (R$ 738 mil), fazendo o instituto
figurar como segundo no ranking, seguido da Quaest Pesquisas, com R$ 3,1
milhões — dos quais R$ 2,8 milhões foram investidos pela Genial Investimentos.
Líder do governo
Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR) apresentou nesta
quinta-feira (6) um projeto de lei para punir as empresas de pesquisas
eleitorais que tiverem resultados diferentes dos das urnas eletrônicas.
Houve erros
grosseiros, como os mais de 10 pontos porcentuais em relação ao que apontavam
as pesquisas na véspera da eleição e o resultado das urnas no domingo (2) em
desfavor do presidente Jair Bolsonaro (PL). A diferença foi de 5 pontos: Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) ficou com 48% e Bolsonaro com 43%. Também houve erros
significativos para os cargos de governador e senador em vários Estados.
O projeto
estabelece multa e penas de reclusão de 4 a 10 anos para empresas que
publicarem pesquisas que tenham resultados diferentes da margem de erro
declarada nos últimos 15 dias antes das eleições.
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