Leite orgânico: projeto estimula competitividade do setor no Extremo Oeste

24/06/2020 - 19h22

Iniciaram nesta semana as consultorias tecnológicas voltadas ao melhoramento de manejo, produção e produtividade nos pequenos negócios da cadeia do leite orgânico na região extremo oeste catarinense. A ação integra o projeto de Bioeconomia que visa elevar a competitividade e a sustentabilidade das empresas, promovendo um modelo de desenvolvimento baseado na inovação tecnológica e na melhoria da qualidade produtiva.

A iniciativa é da Prefeitura de Guarujá do Sul em parceria com o Sebrae/SC e a Cooperativa de Produtos da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Cooperflor). Entre as ações previstas estão questões tecnológicas e específicas do leite orgânico como licenciamento, processos da cadeia produtiva e melhoria da gestão dos negócios.

Participaram do projeto 25 empreendimentos que atuam neste setor em 23 municípios da região: Anchieta, Bandeirante, Barra Bonita, Belmonte, Descanso, Dionísio Cerqueira, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Itapiranga, Mondaí, Palma Sola, Paraíso, Princesa, São Miguel do Oeste, Santa Helena, São João do Oeste, São José do Cedro e Tunápolis, Caibi, Palmitos, Iraceminha, Flor do Sertão e Romelândia.

Todas as propriedades participantes recebem acompanhamento para o monitoramento das medidas implementadas e avaliação dos resultados obtidos. Isso é possível porque antes do início das atividades foi realizado levantamento sobre produtividade, lucratividade e volume de desperdício. 

“O próximo passo é orientar os empresários rurais sobre a importância de realizar adequações nos controles financeiros e nas operações internas parar aprimorar a gestão do negócio. Para tomada de decisão assertiva é fundamental conhecer as fraquezas e potencialidades da atividade, identificar medidas para reduzir custos e para ampliar a competitividade e agregar retorno ao capital investido”, antecipa o gerente regional do Sebrae/SC no extremo oeste, Udo Martin Trennepohl.

BIOECONOMIA

O projeto tem como foco estratégico melhorar os processos produtivos e os produtos; implantar inovação de produção por meio de tecnologia; difundir o conceito de sustentabilidade nos pequenos negócios participantes e auxiliar no reposicionamento estratégico de comercialização. A proposta prevê avaliação e acompanhamento de condições de saúde animal adequadas na região; das condições climáticas e ambientais normalizadas e o cumprimento das contrapartidas dos parceiros do projeto.

A demanda por produtos orgânicos apresenta elevação a cada ano, uma vez que os consumidores estão cada vez mais exigentes, buscando produtos de procedência e vindos de sistemas que primam pela sustentabilidade. O leite orgânico difere-se por não conter resíduos químicos de qualquer espécie, porém com o mesmo sabor e valor nutritivo. No Brasil, a demanda é maior do que a oferta, o que favorece uma vantagem competitiva.

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