Com o intuito de
aumentar a oferta de vagas de Educação a Distância (EaD) na educação superior,
especialmente nas universidades federais, o Ministério da Educação (MEC) criou
o Plano de Expansão da Educação Superior por meio digital.
A proposta é
coordenada pela Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC, que tem
acompanhado o crescimento da EaD nos últimos tempos. Os recursos digitais estão
sendo cada vez mais utilizados, sobretudo, após se tornarem a alternativa para
manter ou retomar as atividades de ensino em meio à pandemia de Covid-19.
Segundo o Censo da
Educação Superior 2019, divulgado na última semana pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mesmo antes da
pandemia os recursos de EaD já estavam em alta. Em 2019, pela primeira vez na
história da rede privada de ensino, o número de ingressantes em cursos EaD foi
superior à quantidade de estudantes matriculados presencialmente.
Além disso, a
oferta de EaD seguiu a tendência, onde a quantidade de vagas ultrapassou a
oferta nos cursos presenciais da educação superior, crescendo 45%, enquanto a
modalidade presencial cresceu apenas 5,2%.
Para colocar o
Plano de Expansão da Educação Superior em prática, a Secretaria de Educação
Superior (SESu) do MEC conta com dois grupos. Um deles é o Grupo de Trabalho
(GT), formado por técnicos que subsidiarão a discussão, a elaboração e a
apresentação de estratégias para possibilitar o incentivo, a ampliação e a
democratização da oferta dos cursos de nível superior por EaD.
O outro grupo é o
Comitê de Orientação Estratégica (COE), de caráter mais executivo, consultivo e
avaliativo, que orientará e acompanhará o desenvolvimento de estratégias,
estimulará estudos e ações que viabilizem a EaD e o mapeamento de tecnologias
para oferta do ensino em EaD.
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