O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento
da economia e a estimativa de inflação para este ano. Segundo o boletim Focus,
pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a
expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços
produzidos no país – foi ajustada de 0,83% para 0,80% em 2019.
Segundo a pesquisa, a previsão
para 2020 também caiu, ao passar de 2,20% para 2,10%. Para 2021 e 2022 não
houve alteração nas estimativas: 2,50%.
Inflação
A estimativa de inflação,
calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de
3,71% para 3,65%, este ano. Para 2020, a estimativa caiu de 3,90% para 3,85%.
Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,75%, em 2021, e
3,50%, em 2022.
A meta de inflação, definida
pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em
2021 e 3,5% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para
cima ou para baixo.
Para alcançar a meta de
inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de
juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é
que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo,
reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Comitê de Política
Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e
isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e
estimulam a poupança.
Para o mercado financeiro, ao
final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa
passou de 5,50% para 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão segue em
7% ao ano.
Dólar
A previsão para a cotação do
dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,78 para R$ 3,80 e, para 2020, permanece em
R$ 3,81.
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