Municípios de SC querem comprar vacina russa

25/02/2021 - 14h17

Fecam (Federação dos Municípios de Santa Catarina) apresentou uma nova intenção para compra de 500 mil doses da Sputinik V, produzida na Rússia. A intenção de compra foi apresentada pela federação nesta semana.

Segundo o prefeito de Araquari e presidente da Fecam, Clenilton Pereira, as negociações para a compra da vacina russa estão sendo feitas com um laboratório indiano que, inclusive, procurou a entidade e os prefeitos catarinenses para oferecer as doses. A expectativa é de que, assim que o protocolo for aprovado, elas cheguem a Santa Catarina em até dez dias.

“É importante deixar claro que o pagamento dessa compra só ocorrerá quando tivermos as vacinas em mãos. Nós sabemos que a aquisição [das doses] são de responsabilidade do governo Federal, mas não dá para esperar”, afirma.

Ele diz, ainda, que estas vacinas serviriam não só para imunizar os grupos de risco, mas também para priorizar os professores. “Não adianta voltar às aulas sem vaciná-los”, diz.

Possível lockdown?

Nesta quinta-feira (25), o secretário de saúde André Motta afirmou que Santa Catarina entrou em colapso devido à Covid-19, em ofício enviado aos secretários municipais das 295 cidades catarinenses.

Sobre isso, Clenilton alega que, para ajudar a conter o avanço, a Fecam tem feito as tratativas para aquisição de vacinas e que a situação dos leitos e demais insumos – como oxigênio – devem ser tratados com o governo Federal.

A vacinação, inclusive, foi tema da reunião entre o prefeito e o Fórum Parlamentar Catarinense, composto por deputados e senadores, que também teve a presença do governador, Carlos Moisés, e do secretário estadual de Saúde nesta quarta-feira (24).

“O governo está preocupado e por isso tomou suas decisões. Mas cada prefeito também deve tomar as suas, de acordo com a situação da região”, pontua.

Questionado se apoia um possível lockdown, Clenilton afirmou: “eu vou falar como prefeito: eu tenho definido que o fechamento é a última coisa a se fazer. Porém, se chegar em um momento que não tem mais o que fazer, é uma possibilidade. Mas estamos trabalhando para que isso não aconteça, por meio das medidas, compra de vacinas e orientação sobre a importância do distanciamento”.

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  • Jornal Regional



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