Divulgação/Pixabay
Um novo estudo revela que o núcleo da Terra pode ter
desacelarado. A constatação foi feita a partir de dados de terremotos
analisados pelos sismólogos Yi Yang e Xiaodong Song, da Universidade de Pequim,
e publicada na revista acadêmica Nature Geoscience.
De acordo com reportagem do R7, as pesquisas realizadas ao
longo dos anos mostram que a camada mais profunda e mais quente do planeta
possuía um movimento de rotação mais rápido do que o manto e a crosta. Yi Yang
e Xiaodong Song acreditam que a “freada” tenha acontecido por volta de 2009.
A observação leva em conta diversos pontos do planeta, o que
confirma que o fenômeno é global.
A mudança pode ajudar a esclarecer o papel que o núcleo
interno desempenha na manutenção do campo magnético do planeta. Outra questão
são as alterações que essa nova movimentação pode gerar como um todo.
Os dados sugerem que a estrutura pode até estar no processo
de voltar à subrotação, o que pode causar fenômenos geofísicos mais
amplos, como aumento ou diminuição na duração de um dia na Terra.
Outras alterações possíveis seriam mudanças nas temperaturas do planeta e no nível do mar.
O novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas da ONU — o IPCC —, publicado nesta segunda-feira (4), propõe uma
série de medidas para lutar contra o fenômeno e manter a possibilidade de um
futuro “viável”.
Se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas
significativamente até 2030, a meta de +1,5ºC para a temperatura média do
planeta estará “fora de alcance”. As políticas atuais abrem caminho para um
aquecimento global de +3,2ºC até o fim do século. As emissões deveriam,
portanto, atingir o pico em 2025, o que parece improvável. A trajetória voltou
a subir em 2021, atingindo níveis recordes pré-pandemia. O nível de emissões de
2019, que equivale ao “orçamento de carbono” disponível para conservar 66% das
possibilidades de ficar abaixo de +1,5ºC, será totalmente consumido em oito
anos.
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