Além de fazer
história na Libertadores, o Grêmio chega ao seu 10º clássico seguido de
invencibilidade e ao sexto sem sofrer um gol sequer. Só em 2020, são quatro
vitórias e um empate em cinco Gre-Nais - sem gols sofridos.
A série é a maior
desde um período entre 1999 e 2002, quando o Tricolor ficou 13 clássicos sem
perder, com oito vitórias e cinco empates.
(Mais
uma) vitória gremista
No segundo Gre-Nal
da história pela Libertadores, prevaleceu o momento de quem está invicto já há
mais de dois anos. O Grêmio não só venceu, como vem vencendo o Inter clássico
após clássico. Nesta quarta-feira, o Tricolor bateu o Colorado por 1 a 0 no Beira-Rio,
pela 4ª rodada do Grupo E da competição continental e chegou ao 10º confronto
de invencibilidade sobre o maior rival.
Pepê marcou o gol
da vitória, o primeiro da história em um Gre-Nal de Libertadores.
Na
tabela
Com a vitória, o
Grêmio iguala o Inter com sete pontos no Grupo E. O Colorado segue na liderança
devido ao saldo de gol - três a um. O Tricolor é segundo colocado.
Agenda
Os dois rivais
voltam a campo pela Libertadores na próxima terça-feira. O Grêmio recebe a
Universidad Católica na Arena às 19h15. Depois, às 21h30, o Inter duela com o
América de Cali no Pascual Guerrero, em Cali.
Mas antes, o foco é
no Brasileião, também com dois jogos no sábado válidos pela 12ª rodada. O
Colorado tem pela frente o São Paulo, às 19h, no Beira-Rio. O Grêmio vai ao
Mineirão enfrentar o Atlético-MG às 21h.
Primeiro
tempo
O primeiro tempo de
um clássico com contornos históricos pela Libertadores merece poucas linhas.
Foram muitas divididas e quase nada de lances de perigo. Mas que fique
registrado nos autos dos mais de 110 anos da rivalidade Gre-Nal que o Grêmio
foi superior.
O Tricolor entrou
com postura agressiva e soube explorar os erros de uma formação emergencial no
Inter. A equipe de Renato Portaluppi usou do veneno de Eduardo Coudet:
pressionou a saída de bola colorada e forçou ligações diretas que não
encontraram um destino no ataque. Chances, mesmo… Nenhuma. O Grêmio ameaçou em
duas finalizações com Alisson e Orejuela. O Inter reclamou de pênalti de
Rodrigues em Thiago Galhardo. E só.
Segundo
tempo
Piorar era difícil,
eu sei. Mas o segundo tempo foi muito melhor que o primeiro. O Inter voltou do
intervalo com postura agressiva e criou a primeira grande chance do clássico
aos 12. Boschilia cruzou na cabeça de Thiago Galhardo. E o artilheiro obrigou
Vanderlei a fazer grande defesa. Mas a superioridade colorada foi efêmera. Não
passou de um respiro.
O Tricolor se encontrou em campo e passou a criar chances. Aos 22, Diego acionou Pepê, que tentou encobrir Lomba, mas mandou para fora. Aos 27, foi a vez de Alisson aparecer livre pela direita e finalizar com perigo. O gol parecia questão de tempo. E foi. Aos 27, Pepê dominou na entrada da área e finalizou no canto esquerdo, sem chances para o goleiro rival. O Inter pressionou, pressionou, pressionou. Mas não evitou mais uma derrota no Gre-Nal.
Para
arrumar/bagunçar a casa
O Grêmio chegou ao
Gre-Nal pressionado, com direito a protesto na Arena após a derrota para a
Universidad Católica, na semana passada. Sobrava até para o técnico Renato
Portaluppi. Mas tudo isso faz parte do passado. A vitória dissipa todas as
cobranças e as joga para o lado do maior rival. Após duas derrotas seguidas no
Brasileirão, o Inter perdeu a liderança e vê Eduardo Coudet como alvo de
contestações pelo quinto clássico seguido sem vencer.
Pepê
histórico
Recuperado de lesão
muscular, Pepê voltou ao time titular do Grêmio para fazer nada menos do que
entrar para a história. Herói da vitória, o atacante gremista marcou o primeiro
- e único - gol em um Gre-Nal de Libertadores. A primeira vitória, claro, é gremista.
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