A
pesquisa do curso de Psicologia da Unoesc "Aspectos positivos do
envelhecimento rural no município de São Miguel do Oeste" identificou os
aspectos relacionados ao bem-estar psicológico com idosos residentes no
ambiente rural. A pesquisa foi aplicada em sete comunidades rurais do
município.
Segundo a
professora Amanda Angonese Sebben, o envelhecimento bem sucedido envolve tanto
sentimentos positivos quanto negativos, transformações físicas que precisam ser
aceitas e perspectivas para o futuro. "Os aspectos positivos evidenciados
nesta pesquisa se relacionam estreitamente com o modo de vida no ambiente rural,
à manutenção do grupo de idosos e à capacidade de resiliência que o idoso
apresenta. Muitas das histórias narradas apontaram um passado de muito trabalho
físico, pouco conforto e quase nenhuma condição de instrução formal, mas,
sobretudo, trouxe à tona a capacidade de e superarem dificuldades",
detalha a professora.
O estudo
foi premiado no 25º Seminário de Iniciação Científica, 12º Seminário Integrado de
Ensino, Pesquisa e Extensão e a 10ª Mostra Universitária (Siepe). Além disso,
foi indicado para concorrer ao 17º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e
Tecnológica na modalidade do PIBIC. Amanda ressalta que um dos diferenciais do
estudo foi dar voz e ouvir as vozes das comunidades rurais, principalmente,
focando nos aspectos positivos. "A ideia da pesquisa era, justamente,
olhar o que temos de bom com o envelhecimento e não apenas os aspectos negativos
ou limitantes como vemos em grande parte das pesquisas realizadas,
possibilitando maior visibilidade aos idosos que residem na área rural do
município", avalia a professora Amanda Sebben.
A
diplomada do curso de Psicologia, Caroline Kochenborger, também é uma das
autoras do trabalho. Ela salienta que atuar como pesquisadora aprofunda o conhecimento
prático, desenvolve o profissionalismo e é um diferencial na prática acadêmica.
"A pesquisa nos leva a conhecer novas realidades, expande nossa concepção
de mundo, contribuindo para a expansão do conhecimento e da empatia. Pesquisar
é, antes de tudo, um ato apaixonante, que nos desafia em novos projetos e nos
faz perceber nossas resistências e nossas identificações. É um processo de
autoconhecimento, e um profissional que se percebe e se compreende se
destaca", conclui a psicóloga.
O estudo também contou com a colaboração da diplomada do curso de Psicologia, Marieli Alessio.
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