Petrobras muda política de remuneração ao acionista e vai considerar dívida e caixa

29/08/2019 - 10h35

Petrobras informou que o seu Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada na quarta-feira (28), a nova Política de Remuneração aos Acionistas, que passa a considerar parâmetros como endividamento e fluxo de caixa.

"Os critérios utilizados permitem equilibrar a remuneração aos acionistas com a sustentabilidade financeira da Petrobras e a manutenção de sua capacidade de investimento", disse a empresa em nota na noite de quarta-feira.

A principal alteração trazida pela nova política, segundo a Petrobras, é a definição de que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 60 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos. Em caso de endividamento bruto superior a US$ 60 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas os dividendos mínimos obrigatórios previstos na lei e no seu Estatuto Social.

"A nova política está em consonância com a estratégia de redução do endividamento da companhia e a busca pela maior geração de valor para os nossos acionistas", disse a empresa.

A dívida bruta da Petrobras (com IFRS 16) da companhia somava cerca de US$ 101 bilhões ao final do segundo trimestre.

Logigás

Na mesma reunião, o Conselho de Administração também aprovou a incorporação da Petrobras Logística de Gás (Logigás). A incorporação visa a simplificação e otimização da estrutura societária do Grupo Petrobras. Segundo a empresa, por se tratar de incorporação de subsidiaria integral, não haverá aumento de capital na Petrobras nem a emissão de novas ações.

A operação ainda está sujeita à aprovação pela assembleia geral de acionistas da Petrobras, a ser convocada oportunamente.


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  • Jornal Regional



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