A Petrobras informou
que o seu Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada na
quarta-feira (28), a nova Política de Remuneração aos Acionistas, que passa a
considerar parâmetros como endividamento e fluxo de caixa.
"Os critérios utilizados permitem equilibrar a
remuneração aos acionistas com a sustentabilidade financeira da Petrobras e a
manutenção de sua capacidade de investimento", disse a empresa em nota na
noite de quarta-feira.
A principal alteração trazida pela nova política,
segundo a Petrobras, é a definição de que, em caso de endividamento bruto
inferior a US$ 60 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas
60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos. Em caso
de endividamento bruto superior a US$ 60 bilhões, a companhia poderá distribuir
aos seus acionistas os dividendos mínimos obrigatórios previstos na lei e no
seu Estatuto Social.
"A nova política está em consonância com a
estratégia de redução do endividamento da companhia e a busca pela maior
geração de valor para os nossos acionistas", disse a empresa.
A dívida bruta da Petrobras (com IFRS 16) da companhia
somava cerca de US$ 101 bilhões ao final do segundo trimestre.
Logigás
Na mesma reunião, o Conselho de Administração também aprovou
a incorporação da Petrobras Logística de Gás (Logigás). A incorporação visa a
simplificação e otimização da estrutura societária do Grupo Petrobras. Segundo
a empresa, por se tratar de incorporação de subsidiaria integral, não haverá
aumento de capital na Petrobras nem a emissão de novas ações.
A operação ainda está sujeita à aprovação pela
assembleia geral de acionistas da Petrobras, a ser convocada oportunamente.
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