Nesta tarde, a Polícia Civil, mantendo sua rotina de fiscalizações de cumprimento ao Decreto Estadual para manutenção da quarentena,  bem como realizando as atividades de repressão ao crime, diligenciou em uma fábrica de produtos de limpeza, localizada no Bairro  Agostini, em São Miguel do Oeste, juntamente com as autoridades da Vigilância Sanitária municipal e estadual.

No local, conforme os policiais da DIC já haviam apurado, foi constatada a produção e comercialização de álcool (em gel e líquido) de forma clandestina. A fábrica, que era destinada ao fabrico de produtos de limpeza (detergentes, ceras, sabão), passou, neste tempo de crise, a fabricar, de forma ilegal e sem qualquer controle e em desacordo com especificações sanitárias, álcool em gel e álcool líquido.

Os álcoois eram produzidos e embalados em recipientes sem qualquer rótulo, tampouco tinha sua formulação química elaborada de forma técnica. De acordo com o próprio proprietário, eram produzidos “no olho”, “com base em sua experiência de anos com produtos”.

Na mesma oportunidade, as Agentes da Vigilância Sanitária também constataram diversas irregularidades na produção e comercialização dos produtos de limpeza. Além disso, também constataram que as licenças sanitárias do Município e do Estado não estavam regularizadas pela fábrica, pelo que houve a interdição do local.

Os recipientes de álcool que ainda estavam depositados no local foram apreendidos pela Polícia Civil e instruirão futuro Inquérito Policial para apurar a responsabilidade criminal do proprietário, por crime contra a saúde pública. Além disso, o procedimento policial também irá apurar eventual venda do produto por preço excessivo, o que também poderá sujeitar o responsável às penas de crime contra o consumidor.

A POLÍCIA CIVIL reforça seu compromisso no auxílio na questão da saúde e garante sua atuação incansável no combate a condutas criminosas que se aproveitam do momento de crise para lesar a população.

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