A Câmara de Vereadores de São José do Cedro debateu na noite
de segunda-feira (08) sobre ‘tratamento precoce’ contra a covid-19. O pedido
também foi solicitado pelo presidente da Acisc/CDL Diogo Locatelli, na sessão
de segunda-feira, dia 1 de março.
Os medicamentos como Hidroxicloroquina, Azitromicina e
Ivermectina seriam as opções para o suposto tratamento precoce contra a
Covid-19
O presidente do legislativo de São José do Cedro, Enio
Carossi, colocou para apreciação do plenário o ‘tratamento precoce’ contra a
covid-19, nenhum vereador se manifestou contra e o requerimento, foi então,
encaminhado para o executivo para que a decisão fosse tomada. Há alguns dias, o
prefeito João de Andrade disse que a decisão de indicar ou não o uso dos medicamentos cabe a
cada profissional médico.
Segundo o presidente, a secretaria da saúde do município
possui os “kits covid” em estoque, e de primeiro momento, não teriam grandes
despesas com a aquisição de mais remédios. Ele disse ainda, que os medicamentos
devem estar disponíveis em todas as farmácias de São José do Cedro, e não
apenas na farmácia básica. Enio lamentou que muitos médicos do município,
infelizmente, ainda não indicam o uso dos medicamentos.
O presidente Enio Carossi salientou que é necessário tomar
medidas para combater o avanço da pandemia no município e evitar mortes
causadas pela doença. Ele destacou que, mesmo sem comprovação científica da
eficácia dos remédios, deve ser disponibilizada à população. Carossi também
disse que, através da equipe de profissionais de saúde, seja discutido e
instituído um protocolo para o tratamento do coronavírus. Enio comentou que, em
alguns municípios o “kit covid” está sendo disponibilizado para a população.
Ele destacou ainda, que todos teriam a liberdade de escolher em realizar ou não
o tratamento após confirmar para o coronavírus. O paciente que aceitar os
medicamentos precisará, obrigatoriamente, assinar um termo de responsabilidade.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde desaconselhou
hidroxicloroquina para prevenir covid-19. A decisão foi baseada em evidências
provenientes de seis estudos envolvendo mais de 6 mil participantes com e sem
exposição conhecida a uma pessoa infectada pelo coronavírus.
Após estudos, painel de especialistas emitiu “forte
recomendação” contra uso profilático do medicamento, que também não demonstrou
efeito significativo sobre pacientes infectados pelo coronavírus.
“O painel de especialistas considera que o medicamento não é
mais uma prioridade de pesquisa e que recursos deveriam ser direcionados para
avaliar outras drogas mais promissoras para prevenir a covid-19”, escreveram.
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