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A semana conta com
debates importantes no Congresso Nacional. Está previsto para ser votado nesta
terça (7), às 9h, o texto da reforma tributária, do relator Eduardo Braga
(MDB-AM), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Na tarde do
mesmo dia, na Comissão Mista do Orçamento (CMO), deve acontecer a votação do
relatório da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024,
que prevê as prioridades do governo na elaboração do plano orçamentário.
Com a reforma, a
principal mudança será a extinção de cinco tributos, três federais: PIS, Cofins
e IPI, que serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e
a unificação do ICMS e ISS, que passa a ser Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
O advogado e
professor de direito tributário André Felix de Oliveira explica que a reforma
visa beneficiar principalmente a indústria, mas alerta que o objetivo só será
alcançado se não houver barreiras na cadeia produtiva. “O tributo deve fluir no
decorrer na cadeia produtiva, não deve ter isenções, benefícios fiscais,
tratamento diferenciado, para que o imposto flua de forma fracionada até o
consumidor final”, analisa.
A expectativa é que
o tema seja aprovado na CCJ ainda no mesmo dia e levado ao plenário do Senado,
também para votação, entre quarta (8) e quinta-feira (9).
Uma audiência
pública para debater o PL 4248/20, sobre universalização de acesso à energia
elétrica na Amazônia Legal, também marca a terça-feira na Comissão de Minas e
Energia, da Câmara dos Deputados.
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