A Secretaria de Estado da Saúde manifestou interesse na compra de doses da vacina Pfizer para integrar o Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19 em Santa Catarina.
A informação consta em ofício encaminhado nesta terça-feira (23) pelo secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, ao governador Carlos Moisés (PSL).
No documento, o chefe da pasta informa sobre a concessão feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), do registro definitivo à vacina produzida pela Pfizer/Biontech contra a Covid-19.
Este é o primeiro registro desta modalidade aceito no Brasil, os
anteriores foram concedidos em caráter de uso emergencial.
A expectativa do Estado é que, com o registro, o imunizante seja
incorporado ao Plano Nacional de Imunização pelo Ministério da Saúde. Contudo,
caso isso não aconteça, o Estado já iniciou as tratativas para aquisição das
doses diretamente com o laboratório.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde de SC,
Eduardo Macário, o Estado solicitou a Pfizer informações técnicas sobre a
vacina, entre elas, planilhas de custos e o cronograma de entrega das doses.
Florianópolis
quer adquirir doses
A Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis informou nesta quarta-feira (24) que também tem interesse na aquisição de doses da vacina Pfizer.
De acordo com a pasta, a prefeitura possui recursos separados para a compra de vacina e pretende utilizá-los no caso de o laboratório da Pfizer aceitar fornecer para cidades e Estados.
A pasta diz ainda que segue as tratativas para viabilizar a
compra, “sempre priorizando o fornecimento de doses pelo Ministério da Saúde e
o plano nacional de imunização”.
No dia 12 de janeiro, o prefeito Gean Loureiro (DEM)
realizou uma visita técnica aos ultrafreezeres
da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), visto que
o imunizante fabricado pela Pfizer requer um ambiente de armazenamento de
-70°C.
Estados
e municípios podem comprar vacinas
A compra do imunizante da Pfizer e o fornecimento à população por parte de Estados e municípios foi autorizada pela maioria dos ministros do STF (Superior Tribunal Federal) nesta terça.
A decisão foi proferida em uma ação protocolada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). A medida foi autorizada apenas em caso de descumprimento do Plano Nacional de Vacinação pelo governo federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população.
A liberação também vale para os casos em
que a Anvisa não conceda autorização em 72 horas para uso de imunizantes
aprovados por agências reguladoras de outros países.
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