Com a criação de 3.433 novas vagas de emprego, Santa
Catarina conquistou em julho deste ano o melhor desempenho para o mês desde
2010. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram
divulgados na manhã desta sexta-feira, 23, e reforçam a retomada da economia
catarinense, em ritmo superior à média nacional.
Este é o segundo mês consecutivo de saldo positivo para o emprego no
estado. Em 2019, já foram abertos 53.755 novos postos de trabalho, terceiro
melhor resultado do país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, que são
estados bem mais populosos.
“Dados como esse comprovam que a economia catarinense caminha em uma boa
direção. Acreditamos em um segundo semestre positivo, com um cenário mais
favorável nacionalmente. Aqui em Santa Catarina estamos trabalhando em diversas
frentes para que estes índices positivos se mantenham. Estamos, entre diversas
outras ações, digitalizando os processos de abertura de novas empresas,
facilitando a vida do empreeendedor, que é quem gera as oportunidades de
emprego. O resultado desse e de outros tantos esforços está aparecendo”,
declarou o governador Carlos Moisés ao saber do resultado.
Os setores de serviços, com a abertura de 1.793 vagas, e da construção
civil, com 1.094, foram os que tiveram melhor desempenho no mês passado em
Santa Catarina. A indústria também teve saldo positivo, com a geração de 487
postos de trabalho. O resultado do emprego em Santa Catarina no último mês foi
também o melhor do Sul do Brasil, já que o Paraná ficou estável e o Rio Grande
do Sul perdeu vagas. Nacionalmente, foram gerados 43,8 mil postos de trabalho
em julho.
Na visão do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável,
Lucas Esmeraldino, o resultado catarinense desde o começo do ano é muito
positivo e demonstra o poder de superação do setor produtivo catarinense, que,
mesmo diante de incertezas, manteve investimentos na contratação de pessoal.
“O catarinense tem essa capacidade de passar por cima das dificuldades.
Nossa economia extremamente diversificada é um exemplo disso. Nosso papel,
enquanto administradores públicos, é seguir com o apoio a quem produz”, diz o
secretário.
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