Santa Catarina teve
um saldo positivo de 3.721 novos empregos formais em junho, melhor resultado
entre os sete estados do Sul e Sudeste. Todos os setores da economia
catarinense contrataram mais do que demitiram no mês, de acordo com o Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. O
número positivo catarinense contrasta com o panorama nacional, em que o saldo
foi negativo, com 10.984 demissões a mais que contratações. Os dados foram
divulgados na manhã desta terça-feira, 28.
Na avaliação do
governador Carlos Moisés, este é mais um dado que indica a efetividade das
medidas adotadas por Santa Catarina desde o início da pandemia. "Nós
sempre tivemos a preservação da vida como prioridade, e isso acaba por impactar
positivamente também na economia. Ao agir cedo e tomar as medidas preventivas
no tempo certo, retardamos o pico do contágio, preparamos a rede hospitalar e
pudemos permitir o retorno controlado de algumas atividades. Hoje, além de
Santa Catarina ter a menor taxa de letalidade por Covid-19 do Brasil, também é
destaque na retomada da economia", expõe o governador.
Em junho, foram
59.980 contratações e 56.259 demissões registradas em Santa Catarina. O setor
que mais empregou foi a indústria, com 1.760 novos postos formais. Os outros
setores também tiveram resultado positivo: serviços (892), comércio (525),
construção (462) e agropecuária (82).
"Somos parte
desta grande engrenagem que faz a economia movimentar. Acredito na força do
trabalho em conjunto, na união de todas as pontas para que possamos fortalecer
essa espiral de prosperidade, esperança e confiança, na construção de políticas
de estado perenes e despontar, cada vez mais, nesta retomada econômica",
avalia o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério
Siqueira.
Esta não é a única
notícia positiva para o mercado de trabalho catarinense. Na semana passada, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que Santa Catarina teve a menor taxa de desocupação do Brasil e
o menor percentual de pessoas trabalhando na informalidade em junho.
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