Sete pessoas são condenadas por associação para o tráfico de drogas em São José do Cedro
Seis dos réus também foram condenados por tráfico de drogas e dois ainda tiveram a pena aumentada por envolverem menor no crime.

Divulgação/MPSC

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25/10/2023 - 09h10

Após denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), sete pessoas - quatro homens e três mulheres - foram condenadas por associação para o tráfico de drogas em São José do Cedro, no Extremo-Oeste do estado. Seis dos réus também foram condenados por tráfico de drogas. As penas aplicadas aos condenados variam de 3 a 10 anos de reclusão.  

De acordo com a denúncia, após receber informações de que sete pessoas estariam associadas para a prática de tráfico de drogas em determinado bairro de São José do Cedro, a polícia iniciou o levantamento de informações e o acompanhamento dos envolvidos e dos locais utilizados para a comercialização das drogas.  

Na sequência, foram feitas duas buscas e apreensões na residência onde a venda de drogas ocorria, em novembro de 2022 e maio de 2023. Nas oportunidades, foram apreendidas porções de maconha, ¿restando demostrado que o grupo atuava com de forma sagaz, com o armazenamento de pequenas quantidades para evitar a responsabilização criminal¿, destacou o MPSC na denúncia.  

A prática do crime de tráfico de drogas foi comprovada por meio da análise de celulares apreendidos durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão - foram localizadas conversas com usuários no WhatsApp -, bem como pelo depoimento de testemunhas no inquérito policial e na instrução processual.  

Na análise das conversas, também foi possível verificar que as drogas (cocaína e maconha) que eram comercializadas pelos criminosos em São José do Cedro costumavam ser adquirida no município de Dionísio Cerqueira.  

Já o crime de resistência foi praticado por um dos réus em abril de 2023, durante uma campana realizada por um policial civil, que tinha o objetivo de investigar o tráfico praticado pelos envolvidos.

A sentença é passível de recurso, mas o Juízo negou aos réus o direito de recorrer em liberdade para garantia da ordem pública.

O processo tramita com segredo de justiça, por isso os nomes dos envolvidos não foram divulgados. 

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