Durante a sessão
ordinária desta terça-feira (16), a secretária municipal de Educação de São Miguel do Oeste, Sisse
Velozo, utilizou os microfones da Câmara para falar sobre a volta às aulas no
contexto da pandemia, as medidas que estão sendo tomadas pela Secretaria para
receber os alunos e como se darão as medidas de distanciamento no retorno às
atividades presenciais. Sisse atendeu convocação da Câmara, através de
requerimento de autoria de Paulo Drumm e aprovado por unanimidade. A secretária
também respondeu a questionamentos dos vereadores.
A secretária de
Educação explicou que em princípio as aulas retornam no dia 18 de fevereiro;
que as turmas serão divididas, com 50% dos alunos com aula presencial enquanto
os outros 50% terão aula remota, de forma alternada. Que essa divisão é
necessária para cumprir o Plano de Contingência e o distanciamento de 1,5 metro
entre os alunos, devido ao espaço físico. Sisse explicou que o Município teve
experiência de aula remota em 2020, e que neste ano, o novo sistema de ensino
permite o ensino híbrido (remoto e presencial) com qualidade.
Em relação à
decisão de municípios da Ameosc de adiarem o início das aulas, tomada nesta
terça-feira, Sisse ressaltou que o prefeito Wilson Trevisan está em viagem e
que não participou da reunião dos municípios; e que ainda não teve contato com
o prefeito para debater sobre esse adiamento; e que, portanto, até segunda
ordem, o início das aulas está mantido para o dia 18.
CRECHES
Sisse Velozo não
deu data exata para o início das aulas nas creches, porém deu uma previsão:
segunda quinzena de março. Nesses espaços também serão ofertadas aulas somente
em um turno, para poder cumprir o distanciamento. “Numa turma de 12 bebês, seis
serão atendidos pela manhã e seis à tarde. Enquanto não tivermos vacina, será
assim. Depois da vacina, podemos atender integralmente”, explicou. Ela informou
que no primeiro edital houve 1.100 inscritos, e que um novo edital deve ser
lançado na próxima semana para inscrições às creches. A expectativa é receber
mais 300 inscrições.
Em relação à merenda
escolar, Sisse explicou que cerca de 60% dos alimentos serão adquiridos da
agricultura familiar; que farão reunião com merendeiras, nutricionistas e com a
vigilância sanitária para adotar todos os cuidados. “Os pequenos,
preferencialmente, recebem alimentação em sala de aula; os maiores podem
frequentar o refeitório, desde que comporte o distanciamento de 1,5 metro; não
serão todos ao mesmo tempo no refeitório, serão por grupos, e entre um grupo e
outro será feita a limpeza”, ressaltou.
A secretária
explicou que os profissionais das escolas receberão EPIs (equipamentos de
proteção individual) previstos no Plano de Contingência. Ela lembrou que a
orientação é que, quando os alunos apresentarem sintomas gripais, os pais nem
mandem os alunos para a escola. “Se mesmo assim ocorrer, iremos pedir o auxílio
de um profissional de saúde que acompanhará essa criança até o centro de
triagem”, afirmou. Ela também informou que os segundos professores, que atendem
a alunos com deficiência, já foram contratados.
Sisse ainda foi
questionada sobre fornecimento de equipamentos tecnológicos, qualidade de
ensino, dificuldades no aprendizado em razão da pandemia, transporte escolar,
vacinação dos professores, aspectos práticos da volta às aulas, entre outros. A
sessão também teve participação do movimento Pais pela Educação.
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