SMO: Secretária de Educação fala sobre as aulas remotas e creches durante sessão na Câmara

17/02/2021 - 07h53

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (16), a secretária municipal de Educação de São Miguel do Oeste, Sisse Velozo, utilizou os microfones da Câmara para falar sobre a volta às aulas no contexto da pandemia, as medidas que estão sendo tomadas pela Secretaria para receber os alunos e como se darão as medidas de distanciamento no retorno às atividades presenciais. Sisse atendeu convocação da Câmara, através de requerimento de autoria de Paulo Drumm e aprovado por unanimidade. A secretária também respondeu a questionamentos dos vereadores.

A secretária de Educação explicou que em princípio as aulas retornam no dia 18 de fevereiro; que as turmas serão divididas, com 50% dos alunos com aula presencial enquanto os outros 50% terão aula remota, de forma alternada. Que essa divisão é necessária para cumprir o Plano de Contingência e o distanciamento de 1,5 metro entre os alunos, devido ao espaço físico. Sisse explicou que o Município teve experiência de aula remota em 2020, e que neste ano, o novo sistema de ensino permite o ensino híbrido (remoto e presencial) com qualidade.

Em relação à decisão de municípios da Ameosc de adiarem o início das aulas, tomada nesta terça-feira, Sisse ressaltou que o prefeito Wilson Trevisan está em viagem e que não participou da reunião dos municípios; e que ainda não teve contato com o prefeito para debater sobre esse adiamento; e que, portanto, até segunda ordem, o início das aulas está mantido para o dia 18.

CRECHES

Sisse Velozo não deu data exata para o início das aulas nas creches, porém deu uma previsão: segunda quinzena de março. Nesses espaços também serão ofertadas aulas somente em um turno, para poder cumprir o distanciamento. “Numa turma de 12 bebês, seis serão atendidos pela manhã e seis à tarde. Enquanto não tivermos vacina, será assim. Depois da vacina, podemos atender integralmente”, explicou. Ela informou que no primeiro edital houve 1.100 inscritos, e que um novo edital deve ser lançado na próxima semana para inscrições às creches. A expectativa é receber mais 300 inscrições.

Em relação à merenda escolar, Sisse explicou que cerca de 60% dos alimentos serão adquiridos da agricultura familiar; que farão reunião com merendeiras, nutricionistas e com a vigilância sanitária para adotar todos os cuidados. “Os pequenos, preferencialmente, recebem alimentação em sala de aula; os maiores podem frequentar o refeitório, desde que comporte o distanciamento de 1,5 metro; não serão todos ao mesmo tempo no refeitório, serão por grupos, e entre um grupo e outro será feita a limpeza”, ressaltou.

A secretária explicou que os profissionais das escolas receberão EPIs (equipamentos de proteção individual) previstos no Plano de Contingência. Ela lembrou que a orientação é que, quando os alunos apresentarem sintomas gripais, os pais nem mandem os alunos para a escola. “Se mesmo assim ocorrer, iremos pedir o auxílio de um profissional de saúde que acompanhará essa criança até o centro de triagem”, afirmou. Ela também informou que os segundos professores, que atendem a alunos com deficiência, já foram contratados.

Sisse ainda foi questionada sobre fornecimento de equipamentos tecnológicos, qualidade de ensino, dificuldades no aprendizado em razão da pandemia, transporte escolar, vacinação dos professores, aspectos práticos da volta às aulas, entre outros. A sessão também teve participação do movimento Pais pela Educação.

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  • Jornal Regional



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