
Glauber Rego admite a possibilidade de não ter eleição em 2020
Durante sessão
administrativa do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TER/RN)
de quarta-feira (18), o presidente da corte, desembargador Glauber Rego,
admitiu a possibilidade de não ter eleições em 2020 em virtude da pandemia de
Coronavírus.
Ele fundamentou a
avaliação usando o exemplo do Estado do Mato Grosso que adiou eleição
suplementar para escolha de senador. “No Estado do Mato Grosso tem uma eleição
suplementar agendada para escolha de um senador da República e a eleição lá foi
suspenda. Eu chego a imaginar não como absurdo, mas como uma possibilidade não
termos a eleição em 2020 com o Congresso Nacional prorrogando o prazo dos
atuais mandatários. É uma opinião pessoal”, frisou.
O presidente do
TRE/RN informou que serão tomadas medidas restritivas de prevenção ao
Coronavírus que vão comprometer o calendário eleitoral. “Digo isso com a
preocupação de dirigente de um tribunal que no dia de hoje vai se submeter a
corte (TSE) submeter medidas que limitam a nossa a nossa força de trabalha em razão
de se resguardar os nossos servidores, os nossos magistrados e o cidadão que
nos demanda”, declarou.
Ele resgatou a
rigidez dos prazos da Justiça Eleitoral para lembrar que a suspensão de
serviços compromete a continuidade dos trabalhos. “A Justiça Eleitoral
diferentemente da Justiça Estadual e Federal em que eventuais acúmulos de
serviços o atraso com o tempo se resolve. Estamos em um ano que temos
programada uma eleição municipal programada para 4 de outubro que é um marco do
calendário eleitoral. Os atropelos desse calendário eleitoral podem comprometer
a realização da eleição municipal”, analisou.
PEC
vai pedir adiamento
Na onda de mudanças
provocadas pelo avanço do coronavírus, dois parlamentares defendem mudanças no
calendário das eleições municipais. O deputado Ricardo Teobaldo (Podemos-PE)
prepara uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com o objetivo de adiar
para 2022 a disputa pelas prefeituras. O adiamento, na prática, prorrogaria por
dois anos os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.
Não há
clima para eleições
ATravés das redes
sociais, o empresário e vice-presidente da FIESC, Astor Kist, se posicionou
sobre o assunto. “Não há clima para eleições agora”, defende.
Segundo ele, “o segundo semestre será de luta para recuperar empregos e a
economia”. E complementa: “Os 2 bilhões do fundo eleitoral podem ser
usados na saúde”. O empresário sugere que o debate em torno do assunto
seja ampliado.
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