Taxa de desemprego cai a 8,7% no terceiro trimestre

FOTO Marcelo Camargo/Agência Brasil

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27/10/2022 - 10h24

Mais um boa notícia para a economia brasileira. O terceiro trimestre deste ano fechou com o desemprego em queda no Brasil e chegou a 8,7%. O percentual é o menor apurado desde julho de 2015 (8,4%), mostram dados divulgados nesta quinta (27), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o recuo de 0,6 ponto percentual da taxa de desocupação, a quantidade de profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 9,5 milhões de pessoas, o menor volume desde o trimestre finalizado em dezembro de 2015. O patamar representa uma queda de 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4,0 milhões) em 2022.

O dado equivale a um crescimento de 1% (mais 1 milhão) de profissionais ocupados no trimestre e de 6,8% (mais 6,3 milhões) no acumulado do ano.

Entre os grupos de atividades, a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais 315 mil pessoas) e outros serviços (6,8%, ou mais 348 mil pessoas) cresceram, na comparação trimestral. Os demais segmentos permanecem estáveis.

Carteira assinada

Os números do IBGE reforçam ainda aqueles apresentados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia. De acordo com a Pnad, houve crescimento de 1,3% no número de empregados com carteira de trabalho assinada em relação ao trimestre anterior, chegando a 36,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o contingente cresceu 8,2%.

Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, apresentando estabilidade no trimestre e elevação de 13,0% (1,5 milhão de pessoas) no ano.

O número de trabalhadores do setor público também atingiu o maior nível da série histórica (12,2 milhões), volume 2,5% (291 mil pessoas) maior no terceiro trimestre. Tal aumento foi puxado pelos empregados no setor público sem carteira assinada (3,1 milhões), também chegou ao recorde após alta de 11,6% (317 mil pessoas) no trimestre e 35,4% (799 mil pessoas) no ano.

Informalidade

No período entre julho e setembro, a taxa de informalidade alcançou 39,4% da população ocupada, contra 40% no trimestre anterior e 40,6% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,1 milhões.

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  • Jornal Regional



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