FOTO Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mais um boa notícia
para a economia brasileira. O terceiro trimestre deste ano fechou com o
desemprego em queda no Brasil e chegou a 8,7%. O percentual é o menor apurado
desde julho de 2015 (8,4%), mostram dados divulgados nesta quinta (27), pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com o recuo de 0,6
ponto percentual da taxa de desocupação, a quantidade de profissionais
ainda fora da força de trabalho equivale a 9,5 milhões de pessoas, o menor
volume desde o trimestre finalizado em dezembro de 2015. O patamar representa
uma queda de 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4,0
milhões) em 2022.
O dado equivale a
um crescimento de 1% (mais 1 milhão) de profissionais ocupados no trimestre e
de 6,8% (mais 6,3 milhões) no acumulado do ano.
Entre os grupos de
atividades, a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde
humana e serviços sociais (1,8%, ou mais 315 mil pessoas) e outros serviços
(6,8%, ou mais 348 mil pessoas) cresceram, na comparação trimestral.
Os demais segmentos permanecem estáveis.
Carteira assinada
Os números do IBGE
reforçam ainda aqueles apresentados pelo Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia. De acordo com a
Pnad, houve crescimento de 1,3% no número de empregados com carteira de
trabalho assinada em relação ao trimestre anterior, chegando a 36,3 milhões de
pessoas. Na comparação anual, o contingente cresceu 8,2%.
Já o número de
empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões de pessoas) foi
o maior da série histórica, iniciada em 2012, apresentando estabilidade no
trimestre e elevação de 13,0% (1,5 milhão de pessoas) no ano.
O número de
trabalhadores do setor público também atingiu o maior nível da série histórica
(12,2 milhões), volume 2,5% (291 mil pessoas) maior no terceiro trimestre. Tal
aumento foi puxado pelos empregados no setor público sem carteira assinada (3,1
milhões), também chegou ao recorde após alta de 11,6% (317 mil pessoas) no
trimestre e 35,4% (799 mil pessoas) no ano.
Informalidade
No período entre
julho e setembro, a taxa de informalidade alcançou 39,4% da população
ocupada, contra 40% no trimestre anterior e 40,6% no mesmo trimestre de 2021. O
número de trabalhadores informais chegou a 39,1 milhões.
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