Foto: Fernando Torres/CBF
O Tribunal de
Justiça de Goiás aceitou denúncia do Ministério Público (MP-GO) e tornou réus
sete jogadores e outras sete pessoas acusadas de envolvimento em esquema de
manipulação de 13 resultados de apostas em jogos da Série A do Campeonato
Brasileiro de 2022, alvo da fase três da Operação Penalidade Máxima.
Entre os atletas citados na decisão proferida pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, na noite de quarta-feira (26) estão Dadá Belmonte (América-MG), Alef Manga (Coritiba; já afastado do clube), Igor Carius (Sport), Jesus Trindade jogador (uruguaio, ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico-PR, atualmente no Shakthar), Sidcley (ex-Cuiabá e hoje no Dínamo de Kiev), e Thonny Anderson (ABC).
Também responderão por supostos crimes previstos na Lei Geral do Esporte (LGE) os seguintes acusados: Bruno Lopez de Moura, conhecido como BL, já preso por suspeita de chefiar organização de apostadores; Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, empresário chamado de Clebinho Fera, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Romário Hugo dos Santos (o ex-jogador Romarinho), Thiago Chambó Andrade, Victor Yamasaki Fernandes (conhecido como Vitinho).
Os réus citados
pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco foram denunciados pelo MP-GO por condutas
descritas na LGE, nos seguintes artigos:
- 198: Solicitar ou aceitar, para si ou para
outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para
qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de
competição esportiva ou evento a ela associado. Pena – reclusão, de 2 (dois) a
6 (seis) anos, e multa.
- 199: Dar ou prometer vantagem patrimonial
ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de competição
esportiva ou evento a ela associado. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis)
anos, e multa.
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