O Dia das Mães
mostrou que é uma data forte para o varejo mesmo em plena pandemia. O setor
registrou queda de 13,6% nas vendas frente ao mesmo período do ano passado, mas
foi uma retração menor que a esperada para este período atípico, informou a
Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC). Segundo o presidente da
federação, Ivan Tauffer, o comércio mostrou que ‘respira’, apesar da queda nas
vendas.
- O empreendedor
catarinense está exibindo sua capacidade de se reinventar e de criar formas
para sensibilizar o consumidor. A queda era inevitável, mas ficou abaixo das
estimativas – avalia Tauffer.
Conforme o
empresário, as vendas por carnês de lojas, aquelas em que a pessoa compra a
prazo e vai mensalmente ao estabelecimento para pagar, tiveram queda menor do
que vendas à vista e por cartão de crédito.
- Nossos próximos
meses representarão o maior desafio da história do varejo. Todos terão que se
reavaliar integralmente e inovar como jamais o fizeram. O papel das CDLs será
ainda mais importante neste cenário, oferecendo os meios para que os lojistas
possam se reinventar – prevê o presidente da FCDL/SC.
Para se ter ideia
de como o resultado do Dia das Mães aliviou o setor, no período de isolamento,
quando o comércio ficou fechado no Estado, podendo vender apenas online,
pesquisa da FCDL apurou que 40,2% das empresas tiveram perda de faturamento
superior a 50% e 31,5% tiveram queda de 21% a 50%. Ainda no isolamento, a queda
de vendas por carnês chegou a 53,53% frente ao mesmo período do ano passado. Mas
na primeira semana de reabertura do comércio de rua, o recuo das vendas por
carnês ficou em 9,48%.
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