Foto: Mauricio Vieira / Secom
Com o verão e o
período de férias, as pessoas aproveitam os dias quentes na praia, piscina ou
parques, circulam mais e ficam mais expostas a vírus e bactérias. A Diretoria
de Vigilância Epidemiológica (Dive) alerta para os cuidados que a população
precisa ter para evitar doenças típicas da estação, como dengue, febre amarela,
viroses e intoxicação alimentar. Também é preciso redobrar os cuidados com
animais peçonhentos.
Insolação e desidratação
A exposição ao sol
é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Por isso, é
preciso cuidado, como usar protetor solar e evitar exposição ao sol entre as
10h e às 16h.
A insolação ocorre
quando há excesso de exposição ao sol e ao calor intenso. O quadro gera dores
de cabeça, falta de ar e febre. Além disso, a insolação pode ser acompanhada de
queimaduras solares, bolhas e dor intensa.
Também é essencial
não se esquecer de se hidratar. Isso ajuda nas atividades das células, na
digestão, no funcionamento dos rins, regulação da pressão arterial, entre
outras atividades. O indicado é beber, pelo menos, dois litros de água por dia.
Intoxicação alimentar
O calor possibilita a proliferação de vírus e bactérias e, portanto, é preciso tomar cuidado com o armazenamento e transporte dos alimentos. “As doenças diarreicas agudas são causadas pelo aumento do consumo de alimentos e bebidas contaminadas, contato com água imprópria para banho e aumento na circulação de vírus, bactérias e parasitas”, explica Fábio Gaudenzi de Faria, médico infectologista da Dive.
As causas das
doenças diarreicas também estão relacionadas ao preparo e acondicionamento
incorreto de alimentos, ao consumo de bebidas (água, sucos, gelo) de
procedência duvidosa e à ausência de cuidados com a higiene pessoal (lavagem
das mãos).
“Tente evitar o
consumo de alimentos na praia, consuma preferencialmente o alimento que você
preparou em casa ou, então, procure locais que tenham um sistema de
refrigeração, uma estrutura mais adequada para venda e armazenamento desses
alimentos’’, sugere o médico.
A principal manifestação da doença é o aumento do número de evacuações, podendo ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal. Em alguns casos, há presença de muco e sangue nas fezes. Aparecendo qualquer dos sintomas, procure imediatamente atendimento médico.
Dengue
O verão, uma estação de chuvas e tempo quente, é propício para a reprodução e desenvolvimento do mosquito aedes aegypti. Por esse motivo, é preciso investir ainda mais em medidas de prevenção. “Uma vez por semana, é importante, que cada um vistorie sua casa, eliminando locais que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito, que transmite dengue, zika e chikungunya”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.
Os macacos não
transmitem a febre amarela. Eles vivem no mesmo ambiente que os mosquitos e
acabam sendo as primeiras vítimas do vírus. “Ao encontrar um macaco morto ou
doente é importante notificar o serviço de saúde para que as equipes de
vigilância se desloquem até o local para coletar uma amostra do animal e
realizar o diagnóstico'' alerta Aysla Matsumoto, médica veterinária da Dive.
A vacina é a melhor
maneira de prevenir a febre amarela. Todos os moradores de Santa Catarina, a
partir dos nove meses de idade, devem ser vacinados contra a doença. A dose
está disponível nos postos de saúde.
Ao tossir e
espirrar, utilize a etiqueta da tosse: cubra o nariz e a boca com um lenço
descartável ou com o antebraço.
Essas medidas além
de prevenir a Covid-19, também ajudam a evitar outras doenças respiratórias,
como o vírus Influenza.
A vacinação contra
a Covid-19 segue em SC e todos os moradores com mais de 12 anos podem se
informar no seu município sobre locais e horários para aplicação das doses.
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