Foto: Tiarajú Goldschmidt/Câmara de Vereadores
Os vereadores
Ravier Centenaro (PSD) e Paulo Drumm (PSD) apresentaram uma moção de aplauso
parabenizando a Associação de Pais e Amigos de Autistas de São Miguel do Oeste
pelo trabalho realizado e em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização
sobre o Autismo, que ocorreu em 2 de abril. A moção foi entregue nesta
terça-feira (5) a membros da associação, durante sessão ordinária da Câmara de
Vereadores.
Os autores da moção
lembram que o Dia Mundial da Conscientização do Autismo foi uma data escolhida
pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de levar informações
para a população sobre o autismo e reduzir a discriminação e o preconceito
contra os indivíduos que apresentam esse transtorno. A ONU estima que existam
mais de 70 milhões de pessoas autistas no planeta. No Brasil, são cerca de 2
milhões de autistas.
Eles explicam ainda
que o transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno neurológico que
afeta o neurodesenvolvimento, caracterizado por desenvolvimento atípico,
manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social,
padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um
repertório restrito de interesses e atividades.
“Esta moção é um
reconhecimento do Poder Legislativo de São Miguel do Oeste ao intenso trabalho
de comunicação e conscientização feito pela Associação de Pais e Amigos de
Autistas, buscando sempre a empatia, integração e inserção das pessoas
diagnosticadas com autismo na sociedade”, destacam os vereadores.
A presidente da
Associação de Pais e Amigos de Autistas de São Miguel do Oeste, Francele
Rasche, destacou na sessão que é preciso desconstruir o preconceito, que muitas
vezes está dentro de nós. “Quando você vai ter um filho, sonha que seu filho
vai ser perfeito. Mas às vezes na reta da sua vida vem uma curva. E como vamos
entender essa curva? Como vamos entender que nosso filho não dorme muitas
noites, não senta bonitinho, não corta o cabelo?” exemplifica ela. Rasche
acrescenta que é necessário informação, e aponta que há muitas pessoas que hoje
são adultas e estão inseridas no mercado de trabalho, porque tiveram uma
intervenção necessária na infância.
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