No Dia Mundial da Poliomielite, gostaria de destacar a importância de compreender esta doença infecciosa, também conhecida como Paralisia Infantil ou Polio. Ela é causada por um vírus que se propaga por meio das secreções orais e das fezes de indivíduos infectados. A transmissão ocorre principalmente pela via fecal-oral ou oral-oral.

A Poliomielite pode se manifestar de várias formas, com sintomas que incluem febre, dor na garganta, cefaleia (dor de cabeça), vômitos, diarreia, prisão de ventre, e, em casos mais graves, até mesmo meningite. A complicação mais temida é a paralisia, que pode ser fatal em alguns casos.

Além disso, a Poliomielite pode deixar sequelas duradouras, afetando as articulações, causando pé torto, resultando em diferença de crescimento entre membros e levando a condições como a escoliose, ou seja, uma curvatura anormal da coluna vertebral. Também pode afetar a fala e a deglutição.

É importante ressaltar que as sequelas da Poliomielite podem ser tratadas com fisioterapia, mas a prevenção é a chave para evitar esse sofrimento. E a boa notícia é que a prevenção é simples: a vacinação.

A vacina contra a Poliomielite é administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço aos 15 meses e entre 4 e 6 anos. Ao garantir que as crianças recebam essas doses, podemos protegê-las contra essa doença potencialmente devastadora. No Dia Mundial da Poliomielite, lembremos da importância da vacinação e do papel fundamental que desempenha na erradicação dessa doença no mundo.

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