VIVA BEM: É exame de rotina? Peça a creatinina!

Médica Katia Bugs, diretora técnica do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste

Médica Katia Bugs, diretora técnica do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste

05/03/2020 - 15h10

Os rins são órgãos vitais não só por serem responsáveis pela formação da urina e excreção de catabólitos formados durante o metabolismo, mas também por possuir função endócrina e reguladora, mantendo a homeostase e o controle da osmolaridade plasmática e urinária. Por essa razão, qualquer comprometimento de sua funcionalidade deve ser identificado o mais rápido possível, a fim de se evitar complicações mais severas. 

Atenção aos sinais

Um importante sinal, comunicando que algo está errado nos rins, é o aumento da creatinina. Essa importante substância encontra-se presente na corrente sanguínea, podendo ser dosada quando se pretende fazer uma avaliação da função renal.

A creatinina é um importante produto do metabolismo muscular que existe no sangue e que é produzida pela quebra de uma proteína chamada fosfocreatina.

Quando há algo errado nos rins, seu aumento é visível, já que é filtrada nos rins e excretada na urina e, quando os rins não funcionam de maneira adequada, sua filtração é comprometida, com boa parte não sendo eliminada, elevando sua concentração no sangue. Quanto mais alta estiver, mais grave pode ser a insuficiência renal. Por isso, o exame periódico para a dosagem de creatinina é fundamental.

Doença silenciosa

Disfunções renais costumam ser silenciosas. Algumas pessoas sequer desconfiam que possam estar doentes. O método mais eficiente para se diagnosticar precocemente as alterações do rim é através da dosagem da creatinina.

A avaliação da função renal é de extrema importância na prática clínica, tanto para o diagnóstico quanto para o prognóstico e monitoração das doenças renais.

O diagnóstico precoce de doenças renais, associadas ao adequado manejo terapêutico, reduz a progressão para estádios mais avançados da perda de função renal assim como diminuem as complicações cardiovasculares frequentemente associadas a esta patologia.

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  • Jornal Regional
  • FONTE
  • Médica Katia Bugs, diretora técnica do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste – Instituto Santé - CRM 10375 – Nefrologista - RQE 5333



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