
Pedro Henrique Hatschbach Janz – Cirurgião Oncológico
No mundo, o câncer de mama é o mais incidente entre as
mulheres. Em 2018, ocorreram 2,1 milhões de casos novos, o equivalente a 11,6%
de todos os cânceres estimados. Esse valor corresponde a um risco estimado de
55,2 a cada 100 mil pessoas. Em 2017 ocorreram, no Brasil, 16.724 óbitos por
câncer de mama feminino, o equivalente a um risco de 16,16 por 100 mil. O
Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano, entre 2020/2022,
sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um
risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres, 1% corresponde a casos
de câncer de mama em homens.
A maior parte dos tumores de mama são por mutações esporádicas,
ainda não muito bem definidas, com provável influência dos hormônios femininos,
mas existem fatores genéticos que propiciam uma maior probabilidade, como as
mutações nos genes BRCA 1 e 2.
A idade ainda é o principal fator de risco e por isso é importante
que se faça mamografias anuais a partir dos 40 anos em mulheres em geral, e a
partir dos 30 anos ou 10 anos antes da idade no caso de câncer na família em
mulheres com alto risco. Esse exame é importante para se diagnosticar tumores
antes mesmo de apresentarem sintomas, o que aumenta muito a probabilidade de
cura e diminui a agressividade e morbidade do tratamento.
Existem alguns sinais que também podem ser notados pelas
mulheres, cada mama é única e é crucial que cada mulher conheça seu corpo e faça
um autoexame periodicamente (importante salientar que o autoexame não exclui a
necessidade da mamografia como abordado anteriormente) sinais mais comuns são:
nodulação, mamilo invertido, secreções mamilares, pele enrugada localmente,
inchaço, vermelhidão. Tais sintomas não são exclusivos de patologias malignas e
existe uma ampla gama de patologias benignas que podem apresentar os mesmos
sintomas, por isso a importância de se procurar auxílio médico ao notar
qualquer alteração.
Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e
evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de
mama. A amamentação também é considerada um fator protetor e deve ser
estimulada pelo maior tempo possível.
Cuide-se, cuide de quem você ama, visite seu médico ao menos uma vez por ano, e se notar qualquer alteração estamos prontos a ajudar.
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- por
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- FONTE
- Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste | Pedro Henrique Hatschbach Janz – Cirurgião Oncológico – CRM/PR 29660 – RQE 25664 | Diretora técnica - Katia Bugs – médica - CRM 10375 – Nefrologista - RQE 5333
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