Você sabia que 40% dos hipertensos possuem problemas renais?
Sim, doença silenciosa, a hipertensão ou pressão alta
acomete milhares de brasileiros e a falta de cuidados com a doença tem grandes
chances de afetar os rins. Os números são alarmantes, um em cada três adultos
tem hipertensão arterial.
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostram
que a pressão alta, como é popularmente conhecida, atinge mais de 33,5 milhões
de pessoas apenas no Brasil. E o que mais afasta esses pacientes do devido
tratamento não é o acesso ao sistema de saúde, mas sim a falta de
conscientização.
Quanto mais alta a pressão arterial, maiores os riscos à
saúde. Pessoas hipertensas têm mais chance de terem infartos, AVC,
insuficiência cardíaca e problemas renais. Em estado normal, os rins filtram
25% de todo o sangue bombeado pelo coração. Nas pessoas hipertensas os rins são
sobrecarregados. Ao longo do tempo, perdem lentamente sua função. Quando já
existe a doença renal pela hipertensão, os próprios rins contribuem para o
aumento da pressão, agravando a doença.
Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento
estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade
podem acelerar até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de
sal, associados a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o
surgimento da hipertensão. No Brasil, 51% das pessoas têm excesso de peso, sendo que 14% são obesos. E esse aumento de peso está relacionado a eventos
cardiovasculares.
Medidas preventivas:
Atividades físicas e dieta saudável podem ajudar a evitar e controlar a doença e suas consequências. A mudança no estilo de vida é fundamental, como parar de fumar, perder peso, exercícios regulares (indica-se ao menos 40 minutos durante 5 dias na semana) e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. Também é preciso se atentar para um dos grandes vilões do organismo, o sal.
•Considera-se razoável que adultos com pressão inferior a 120 x 80 mmg tenham a pressão aferida a cada ano
•Aos já hipertensos, indica-se uma visita anual ao médico, com dosagens de glicose e creatinina no sangue e pesquisa de albumina na urina. Essas medidas mostram ao médico o estado de evolução da doença, para que se possa otimizar o tratamento.
- por
- Jornal Regional
- FONTE
- Katia Rosane Teixeira Bugs – Médica nefrologista e diretor técnica no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste – CRM 10375 | RQE 5333
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