Nos últimos anos, observamos o crescimento do movimento de
empoderamento feminino, que visa conscientizar a sociedade como um todo e, em
especial, as mulheres, sobre seus direitos. A Lei Maria da Penha, que
completará 13 anos de sua criação – abrangendo a violência física, psicológica,
sexual, patrimonial e moral –, tem como objetivo prevenir, punir e erradicar a
violência com a mulher.
Apesar disso, a violência continua afetando mulheres de
todas as classes sociais, faixas etárias, etnias e em todo o mundo. Na
sociedade brasileira, o tema é uma constante, sendo compreendido como uma
responsabilidade da sociedade como um todo.
Como ajudar uma
mulher em situação de violência?
• Polícia Militar
(Ligue 190) - Se a agressão for uma emergência, a polícia deve ser acionada
imediatamente. Em caso de flagrante, a polícia pode entrar e intervir;
• Central de
Atendimento à Mulher (Ligue 180) - É um meio de denunciar um caso de
violência de forma anônima. Qualquer pessoa que tenha conhecimento da violência
pode denunciar. Nestes casos, a Delegacia de Polícia tomará providências
necessárias, realizando encaminhamentos psicossociais;
• Ajudar a
identificar sinais de que o relacionamento é abusivo - São considerados
comportamentos abusivos: ciúme excessivo, invasão de privacidade, controle
sobre decisões e financeiro, induzir ao isolamento social, chantagem, ameaças,
humilhação, destruição da autoestima, invalidação de sentimentos, usar filhos
em chantagem, pegar, esconder ou destruir itens do outro, exigir relação
sexual, violência física.
• Oferecer apoio e
acolhimento – Muitas vezes, a mulher em situação de violência não percebe
que está vivendo um relacionamento abusivo, sendo importante que alguém a apoie
e auxilie a refletir sobre a relação. Nesse momento, são essenciais o
acolhimento e o apoio afetivo à mulher.
• Ajudar a buscar
ajuda especializada - Profissionais da saúde (Assistentes sociais,
Enfermeiros, Psicólogos), Unidades Básicas de Saúde, CRAS, CREAS, DPCAMI
(Polícia Civil).
Dados HRTGB do período 2018 até maio de 2019:
155 notificações de violência contra a mulher, 52% de
agressor do sexo masculino;
69% das violências ocorreram na residência da vítima;
72% na zona urbana;
7% dessas violências configuram estupro consumado (ou seja,
11 casos);
Faixa etária:
notificações desde 1 até mais de 80 anos, a maioria na fase de 10 a 49 anos
(83%)
Escolaridade:
engloba desde pessoas analfabetas, até pessoas com nível superior completo. 69%
tem até o nível médio incompleto
- por
- Jornal Regional
- FONTE
- Daniela Filipini – Psicóloga do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste | Diretora técnica - Katia Bugs - CRM 10375
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- Programa Viva Bem
- Hospital Regional
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