Academia da Saúde e Clínica de Reabilitação Municipal reduzem em 50% a fila de Fisioterapia
Mais de 2.500 atendimentos são realizados mensalmente.

03/03/2020 - 14h26

Os pacientes que frequentam a Academia da Saúde e a Clínica de Reabilitação Municipal, da Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel do Oeste, para atendimento de Fisioterapia, são exclusivamente encaminhados por médicos que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).

A informação é da chefe de divisão de Fisioterapia e Reabilitação, fisioterapeuta Ana Paula Tosin, que trabalha na Academia de Saúde, junto com a fisioterapeuta Valéria Cherobin e educadora física, Ana Lúcia Lobato. Ela ressalta que após o encaminhamento médico, todos os pacientes passam por uma avaliação fisioterapêutica para a definição do número de sessões do tratamento.

Segundo Ana Paula, em sua grande maioria, os atendimentos são realizados na Academia da Saúde, localizada no bairro São Gotardo, a qual conta com duas salas, uma com aparelhos de pilates e solo e outra voltada para o reforço muscular, com aparelhos de musculação e condicionamento cardiorrespiratório. E ainda, são realizadas atividades na academia ao ar livre.

De acordo com o secretário Leonir Caron, o atendimento na academia é feito em grupos de 8 a 10 pessoas, com acompanhamento de no mínimo dois dos três profissionais que atuam no local. “Este foi um dos fatores que contribuíram para a significativa redução na fila de espera nos últimos cinco meses. Saímos de um total de 900 pessoas para uma média de 470 pacientes”.

Após receberem alta, os pacientes são orientados pelas profissionais a seguirem praticando exercícios de maneira continuada, nas academias ao ar livre em diversos locais da cidade, e também nos grupos de ginástica desenvolvidos em todos os bairros, gratuitamente.

Fisioterapia na UPA 24h

Em funcionamento desde outubro de 2019, a Clínica de Reabilitação Municipal está localizada junto à Unidade de Pronto Atendimento Leonardo Weissheimer (UPA 24h).

A fisioterapeuta Tamires Carolo atua no local, atendendo pacientes em estados mais graves e críticos (alterações cardiorrespiratórias e neurológicas, traumatismo crânio encefálico, acidente vascular encefálico, politraumatizados), pós-cirúrgicos imediatos, com dificuldade extrema de locomoção e, que muitas vezes precisam de suporte medicamentoso e oxigenioterapia, durante a sessão.

Na UPA, os atendimentos são de forma individualizada nos casos mais graves e, em duplas e trios, com pacientes que apresentam melhora e prognóstico funcional satisfatório.

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