Foto: Divulgação/ACATS
Uma comitiva da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), juntamente com a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc),se reuniu nesta segunda-feira (28/03) com o Presidente da Assembleia Legislativa de SC, deputado Moacir Sopelsa, para debater a questão do aumento da carga tributária do ICMS sobre leite e demais itens da cesta básica.
Nesta
terça-feira (29/03) a Alesc vota sobre a manutenção ou derrubada de um veto do
Governo do Estados ao projeto aprovado no final do ano passado relativo a
mudanças de alíquotas de ICMS, entre os quais uma delas que eleva a taxação do
leite longa vida de 7% para 17%, ou 12% dependendo do resultado da votação.
A reivindicação da
ACATS é que o leite, considerado alimento essencial na cesta de compras das
famílias catarinenses, permaneça na cesta básica e que todos os seus demais
itens tais como a farinha de trigo, de milho e de mandioca; massas
alimentícias; pão francês, de trigo ou de sal; feijão; mel; farinha de arroz;
arroz e as carnes recebam a menor taxação possível.
O vice-presidente
da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), Enori
Barbieri, apresentou um balanço da atual situação de mercado dos insumos
básicos usados pela agricultura na produção de alimentos e de proteínas animais
em SC.
Para o deputado
Sopelsa não existe dúvida de que deve existir uma mobilização no sentido de
rever decisões sobre elevação de carga tributária de produtos básicos que pesam
mais no bolso das faixas assalariadas de menor poder aquisitivo.
- Temos um processo
que não pode ser alterado no momento e deve haver respeito à legislação
vigente. Agora é possível reabrir um novo canal de diálogo e negociação envolvendo
representantes dos produtores agrícolas e de carnes, do governo do Estado e
também do segmento supermercadista, que é a ponta final de contato da cadeia
econômica com os consumidores. No meu entendimento a Alesc precisa assumir o
papel de moderação e de construção de uma nova solução para esta questão –
afirmou o parlamentar.
O Presidente da
ACATS, Francisco Crestani, entende que o processo do leite, que é mais urgente,
precisa de um olhar para o produtor e na outra ponta a atenção com o consumidor
final do produto.
- A produção tem
sido castigada pelo aumento de insumos que impactam o custo e que não tem sido
repassada para o preço de entrega do produto à indústria. Só que os
supermercados receberam novas tabelas de preços do leite que já somam 41% de
reajuste só este ano, o que impacta diretamente no consumidor mais humilde,
aquele que mais compromete sua renda com alimentação. Estes dois
segmentos, representados pelo produtor e pelo consumidor, é que necessitam
nossa maior atenção – afirmou o dirigente.
Participaram do
encontro com o deputado Sopelsa o Presidente da ACATS, Francisco Crestani, o
Vice Presidente Alexandre Simioni, os conselheiros João Batista Lohn e Sálvio
de Souza, o associado representando a Rede Top Olívio Janecke, o gerente
administrativo da ACATS Octavio Neto, os assessores tributário e do jurídico da
ACATS, Marcos Koenig e Regina Almeida de Queiroz e o consultor da
Fecomércio/SC, Lucas de Franceschi Rossetto; o vice presidente da Faesc, Enori
Barbieri, o assessor parlamentar do deputado Nilso Berlanda, Miro Koerich e o
chefe de gabinete Leornardo Lorenzetti. A deputada Dirce Heiderscheidt também
acompanhou a discussão.
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