O Auxílio Emergencial já ultrapassou a marca de R$ 250
bilhões pagos a 68 milhões de pessoas, alcançando direta ou indiretamente mais
da metade da população brasileira. Os pagamentos começaram em abril, quando foi
intensificado o distanciamento social provocado pela Covid-19, e ocorrerão até
31 de dezembro. Ao término do programa, serão mais de R$ 320 bilhões investidos
pelo Governo Federal.
“Proposto pelo
Presidente Jair Bolsonaro, com o apoio imprescindível do Congresso Nacional,
construiu-se a maior rede de proteção social que o Brasil e a América já
conheceram. Chegamos a 68 milhões de pessoas, pagamos mais de R$ 250 bilhões.
Até o fim do ano, mais R$ 70 bilhões estarão irrigando a economia e a condição
de vida dessas famílias”, afirma o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Auxílio Emergencial
Criado em abril deste ano, o Auxílio Emergencial é um benefício financeiro destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, para ajudar no período de enfrentamento à crise financeira causada pelo novo coronavírus.
O programa previa o
pagamento de três parcelas de R$ 600 ou R$ 1.200, no caso de mães provedoras de
família. Com o agravamento da situação, por conta do distanciamento social, o
Governo Federal prorrogou o benefício por mais dois meses, totalizando cinco
depósitos, também de R$ 600 ou R$ 1.200. Em setembro, o Governo criou a
extensão do Auxílio Emergencial, tratando-se de parcelas de R$ 300 ou R$ 600
que serão pagas até 31 de dezembro. Com a iniciativa, os brasileiros passaram a
ter o direito a até nove pagamentos mensais (no caso daqueles que começaram a
receber em abril e se mantiveram elegíveis ao benefício.
“Combatemos a pobreza,
demos acesso ao alimento, ao medicamento, ao abrigo. Muitas pessoas também conseguiram
comprar equipamentos, utensílios para construir uma nova possibilidade de
manter as suas famílias quando o auxílio terminasse”, completa o ministro da
Cidadania.
Extensão do Auxílio Emergencial: Novos
Critérios
Vale lembrar que nem
todos os brasileiros que tiveram acesso às cinco parcelas do Auxílio
Emergencial receberão as quatro parcelas da extensão do benefício.
Foram definidos novos
critérios e regras. Pessoas que eram elegíveis à ajuda e que passaram, por
exemplo, a ter vínculo empregatício após o início do recebimento do benefício,
não terão direito aos novos pagamentos.
Para quem é beneficiário
do Bolsa Família, se o valor recebido pelo programa for igual ou maior que R$
300 ou R$ 600, no caso da mãe provedora da família, o beneficiário receberá
apenas o valor do Bolsa Família. O valor total recebido depende da renda e da
composição familiar.
Não recebem as parcelas da extensão do Auxílio Emergencial quem:
– Conseguiu
emprego formal no decorrer dos meses de recebimento do Auxílio Emergencial;
– Recebeu
benefício previdenciário ou assistencial; seguro-desemprego ou algum programa
de transferência de renda federal, com exceção do programa Bolsa Família, no
decorrer do recebimento do Auxílio;
– Tem renda
mensal per capita acima de meio salário mínimo e renda familiar
mensal total acima de três salários mínimos;
– Mora no
exterior;
– No ano de
2019, recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
– Em 31 de
dezembro de 2019, tinha a posse ou a propriedade de bens ou direitos, incluída
a terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;
– Em 2019,
recebeu rendimentos isentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na
fonte acima de R$ 40 mil;
– É menor de 18
anos, exceto se for mãe adolescente;
– Tenha sido
incluído, no ano de 2019, como dependente de declarante do Imposto sobre a
Renda da Pessoa Física enquadrado na condição de: cônjuge, companheiro com o
qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de cinco anos;
filho ou enteado com menos de 21 anos de idade; ou com menos de 24 anos de
idade que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino
técnico de nível médio; e
– Estiver preso
em regime fechado.
Pagamento do Auxílio Emergencial Extensão –
Bolsa Família
Nessa terça-feira (17),
as 12,4 milhões de famílias que integram o Programa Bolsa Família começaram a
receber a terceira parcela da extensão do Auxílio Emergencial. Nesse grupo, há
15,9 milhões de pessoas que terão direito ao benefício, já que o valor é mais
vantajoso do que aquele que elas receberiam habitualmente com o Bolsa
Família.
Os pagamentos começaram
com quem tem o Número de Identificação Social (NIS) final 1 e serão finalizados
no dia 30, com aqueles cujo NIS termina em zero. Neste mês, a folha de
pagamento está em R$ 6,95 bilhões. São R$ 2,73 bilhões do orçamento ordinário
do Bolsa Família e outros R$ 4,22 bilhões correspondentes à extensão do
Auxílio Emergencial.
Minidocumentário
sobre Auxílio Emergencial
E para contar a história
de pessoas que tiveram as vidas impactadas pelo Auxílio Emergencial, o
Ministério da Cidadania, responsável pela execução do programa, lançou, nesta
quarta-feira (18), o minidocumentário “Emergencial”. A produção foi publicada
nas redes sociais do Governo Federal e ficará disponível no YouTube.
Para produzir o
documentário, profissionais do ministério percorreram 11 cidades do interior
dos estados da Paraíba e de Pernambuco e entrevistaram dezenas de beneficiários
do Auxílio Emergencial. A escolha da região se deu pelo fato de que o Nordeste
foi a área do país onde, proporcionalmente, mais pessoas receberam os recursos.
Cerca de 38% dos nordestinos foram contemplados com o auxílio.
O filme tem 25 minutos e
relata histórias de superação, fé e esperança, mostrando como o Auxílio
Emergencial foi fundamental para que as famílias tivessem condições mínimas de
atravessar o período mais agudo da pandemia.
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