O presidente Jair Bolsonaro participa, nesta semana, do encontro do G20, em Osaka, no Japão. O grupo, criado em 1999, reúne os líderes das 20 nações mais ricas do mundo, além de países convidados. No evento, temas como a estabilidade financeira e econômica, energia e desigualdade social estão na pauta.
A chegada de Bolsonaro está prevista para o início da tarde desta quinta-feira (27). Um dia depois, está agendada reunião bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping. Na conversa, Bolsonaro deve tratar da agricultura brasileira e do desejo de que o Brasil comece a exportar produtos de maior valor agregado aos asiáticos. Vale lembrar que o país é o principal parceiro comercial do Brasil e, só até maio deste ano, 27% das exportações nacionais foram enviadas à China.
No sábado de manhã, Jair Bolsonaro deve se reunir a portas fechadas com o Primeiro-Ministro da Índia, Narendra Modi; com o Príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman; e com Primeiro-Ministro de Singapura, Lee Hsien-Loong. Esses encontros ocorrerão separadamente e tem como objetivo uma aproximação comercial com mercados que o Brasil ainda não tem acesso.
Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o encontro é estratégico para as pretensões brasileiras.
“Os principais desafios desta cúpula são o comércio internacional; tensões comerciais, que afetam o crescimento e investimento por conta das incertezas; o unilateralismo, multilateralismo/protecionismo; e reforma da OMC. A posição brasileira é de que a Reforma da OMC é necessária, pois as regras são de décadas atrás”, enfatizou.
Após os encontros no G20, Jair Bolsonaro deve voltar ao Brasil na segunda-feira, 1º de julho.
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