CASAN apela pra novo rodízio para garantir água à população em São Miguel do Oeste

Melo atribui a falta de água à forte estiagem que atinge a região e já dura mais de mes (foto Cristian Lösch/Peperi)

Melo atribui a falta de água à forte estiagem que atinge a região e já dura mais de mes (foto Cristian Lösch/Peperi)

20/11/2020 - 18h57

São Miguel do Oeste nas últimas semanas tem enfrentado sérios problemas por causa da falta de água. Em alguns bairros a situação é grave e já se arrasta por vários dias. Os moradores, principalmente dos locais mais altos, reclamam que não tem água pra beber, cozinhar e tomar banho. E que quando vem água na torneira, é bastante escura e imprópria para consumo.

Hoje, em entrevista coletiva, o gerente da CASAN, Ednilson Melo, anunciou que a empresa, na tentativa de atenuar as dificuldades, vai adotar um programa de abastacimento da cidade em sistema de rodízio. O dirigente explicou que a vazão do poço profundo e do rio das Flores, em função da estiagem que atinge toda a região, não atende a demanda e que por causa disso o rodízio se faz necessário.

Melo disse que o novo sistema de distribuição de água começa a partir da próxima segunda-feira (23). O abastecimento terá início pelos bairros da cidade alta: São Sebastião, Estrela, Andreatta, São Gotardo, Progresso, São Jorge, Santa Rita, Linha Cruzinhas e área industrial de Descanso. 

Num segundo momento, 24 horas depois, a água será liberada para a parte baixa de São Miguel do Oeste, atingindo os bairros Salete, Centro, Sagrado Coração de Jesus, Morada do Sol, Cohab, São Luiz e Jardim Peperi.

Audiência Pública

A Câmara de Vereadores fará na próxima quarta-feira (25), às 19h, uma audiência pública para debater sobre a situação do abastecimento de água, a qualidade da água fornecida, as cobranças das faturas e as soluções para resolver o problema do abastecimento de água em São Miguel do Oeste. A proposição é da vereadora Maria Tereza Capra (PT), que apresentou o requerimento, aprovado por unanimidade.

Foram convidados para a audiência o prefeito municipal, representantes da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), do Ministério Público de Santa Catarina, do Procon e da União das Associações de Moradores de Bairros (UAMB). A ocupação do plenário da Câmara será reduzido.

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