Cocaína vinda dos EUA é impedida de entrar em território brasileiro em porto de SC
Carga estava escondida em motor de contêiner refrigerado. Esta é a primeira apreensão de drogas no porto de Itapoá em 2022.

Fotos: Receita Federal/ Divulgação/ JRTV

Fotos: Receita Federal/ Divulgação/ JRTV

10/01/2022 - 08h21

A Receita Federal realizou a apreensão de 78,5 kg de cocaína que estavam escondidos entre a estrutura e o motor de um contêiner refrigerado na tarde de hoje no porto de Itapoá (SC). Esta foi a primeira apreensão da droga realizada pelos servidores do órgão em 2022.

Ao contrário das cinco apreensões realizadas no porto no ano passado, em que um total de 1,3 toneladas de cocaína foram apreendidas antes de serem enviadas para a Europa, neste caso a droga estava em um contêiner que estava chegando do exterior, em um navio que partiu de Newark, nos Estados Unidos. 

Os tabletes de cocaína estavam armazenados junto ao motor de refrigeração do contêiner, que é utilizado geralmente para cargas não perecíveis. O contêiner estava vazio e retornando do exterior quando os servidores da Receita Federal realizaram a inspeção através de scanners e notaram a discrepância nas imagens. Como os Estados Unidos não são uma nação produtora de cocaína, a hipótese mais provável é que a droga tenha sido embarcada em algum país da América do Sul e os traficantes não conseguiram retirar a droga no porto de Newark. O contêiner teria seguido então pelas rotas marítimas até ser localizado pela aduana brasileira.  

A inspeção por scanners é uma das medidas adotadas pela Receita Federal para realizar a verificação das mercadorias de maneira não invasiva, garantido a agilidade no comércio exterior e ao mesmo tempo impedindo a ação de criminosos que buscam enviar ilegalmente produtos para fora do País. 

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