Vagner Passos falou à imprensa em seu gabinete nesta quinta-feira | Foto: Tiarajú Goldschmidt/Câmara de Vereadores
Em coletiva de
imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (9), o presidente do Poder Legislativo de São
Miguel do Oeste, vereador Vagner Passos (sem partido), falou sobre os e-mails
com ameaças que supostamente teriam sido enviados por membros da Câmara de
Vereadores. Ele também foi questionado e falou sobre denúncias recebidas contra
vereadores, e o andamento desses pedidos.
Em relação aos
e-mails, Passos afirmou que até o momento só soube do assunto de forma
informal, através da imprensa, de que parlamentares de Santa Catarina teriam
recebido ameaças supostamente assinadas por integrantes do Poder Legislativo
miguel-oestino. Ele lamentou que nenhuma das vereadoras ameaçadas entrou em
contato para esclarecer o assunto e verificar a veracidade dos e-mails; disse
que esses e-mails são um factoide; e afirmou que os e-mails são falsos,
pois, pelo que pôde ser visto em postagens em redes sociais ou na imprensa, os
e-mails partiram do domínio jitjat, criado para enviar e-mails ou mensagens
anônimas, ou seja, não partiram do servidor de e-mails da Câmara de Vereadores.
Ainda com relação
às supostas ameaças, Vagner Passos informou que fez boletim de ocorrência na
Polícia Militar, pedindo apuração célere do caso; e um pedido de varredura nos
computadores do Poder Legislativo pela Polícia Científica; e ainda a
“investigação inversa”, para que a polícia investigue o celular ou computador
da pessoa que recebeu as ameaças, para tentar identificar o remetente. “Com
certeza é questão de tempo para a polícia chegar até quem enviou esses
e-mails”, afirmou.
DENÚNCIAS CONTRA
VEREADORES
Vagner Passos foi
questionado se a Câmara recebeu mais denúncias ou pedidos de cassação contra
vereadores. Ele afirmou que foram protocolados na Câmara dois pedidos de
cassação, contra os vereadores Vanirto Conrad (PDT) e Elói Bortolotti (PSD), e
que estes foram encaminhadas na quarta-feira (8) ao Conselho de Ética.
Ressaltou que o Conselho de Ética é uma comissão autônoma, que é a encarregada
de fazer a análise desses processos.
O presidente da
Câmara afirmou que a Comissão de Ética é obrigada a aceitar as denúncias, e,
após o Conselho fazer a análise, há dois caminhos: o arquivamento, ou uma pena
branda; ou a abertura de uma Comissão de Inquérito, para penas mais graves.
Nesse caso irá para o segundo passo, que é a investigação, e concluindo por uma
pena mais grave, segue para o plenário votar. Passos explicou que a Comissão de
Ética tem 60 dias para analisar as denúncias.
Vagner Passos disse
que os pedidos de cassação terão o mesmo seguimento, que não será feita
distinção entre as pessoas. Ele ressaltou ainda que o presidente da Câmara não
tem nenhuma interferência sobre o Conselho de Ética, que é presidido por Carlos
Agostini (MDB) e tem como membros ainda Gilmar Baldissera (PP) e Ravier
Centenaro (PSD).
AMEAÇAS
Passos também foi
questionado se vereadores vêm recebendo ameaças. O presidente da Câmara
informou que não foi informado oficialmente, nem recebeu pedido de segurança em
relação a agressões verbais ou físicas.
Ele disse que a
Câmara vem sendo “agredida” duramente há um bom tempo, e disse que espera, com
serenidade, clareza e firmeza, “expor os verdadeiros fatos”, e punir as pessoas
que “ao invés de estar produzindo, trabalhando ou fazendo o bem, procuram
difamar e derrubar” pessoas que trabalham em prol de São Miguel do Oeste.
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