Mesmo não estando no banco, Renato foi responsabilizado pela eliminação gremista na Libertadores
Após a reunião da
diretoria do Grêmio na manhã desta quinta-feira, a decisão foi de que o técnico
Renato Portaluppi não seguirá no comando do time. Conforme apurou o ge, a
informação foi repassada aos jogadores antes do treino desta tarde no CT Luiz
Carvalho.
O encontro foi presencial na Arena, iniciou na manhã desta quinta e acabou por volta das 13h. Participaram o CEO Carlos Amodeo e os membros do Conselho de Administração, presidido por Romildo Bolzan e os seis vice-presidentes: Marcos Herrmann, Cláudio Oderich, Paulo Luz, Duda Kroeff, Guto Peixoto e Adalberto Preis.
Logo após a queda na competição, Renato foi alvo de cobranças e contestações internas e externas. Ainda na noite de quarta, o vice-presidente Cláudio Oderich revelou ao ge que as avaliações internas ocorreriam de "cabeça fria" e que nada estava descartado.
A pressão sobre Renato já exisita durante as conversas para a renovação, no início de março, com correntes internas do clube se posicionando contra a permanência.
A turbulência iniciou na noite da última quarta-feira, na Arena, quando o Grêmio perdeu outra vez por 2 a 1 para o Independiente del Valle e deu adeus à Libertadores. O Tricolor agora disputará a Sul-Amiercana.
O técnico Renato Portaluppi, que ainda se recupera da Covid-19, não esteve à beira do campo. O auxiliar Alexandre Mendes comandou o time nas duas derrotas para os equatorianos.
Contratado em setembro de 2016, Renato está há mais de quatro anos e meio no cargo. Ele ainda é o técnico da elite do futebol brasileiro por mais tempo no comando de uma equipe.
Em sua terceira passagem, Renato se tornou o técnico com mais jogos na história do Grêmio e ganhou uma estátua na Arena. Além de conquistar os títulos da Copa do Brasil (2016), da Libertadores (2017), da Recopa Sul-Americana (2018), de três estaduais (2018, 2019 e 2020) e uma Recopa Gaúcha (2019).
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