A Carteira de
Identificação do Autista de Santa Catarina completou um ano desde o lançamento,
em fevereiro de 2020. Nesse período, mesmo com atendimento presencial reduzido
devido à pandemia de Covid-19, a Fundação Catarinense de Educação Especial
(FCEE) e as instituições parceiras emitiram quase mil carteirinhas em todo o
Estado.
O documento
facilita o acesso de pessoas com essa condição ao atendimento prioritário,
garantido por lei, além de proporcionar maior controle do Poder Executivo para
a elaboração de políticas públicas. Atualmente, a FCEE contabiliza cerca de
cinco mil alunos com autismo na rede estadual de ensino e nas instituições
parceiras.
“O objetivo da
carteirinha é oferecer dignidade e qualidade de vida no seio familiar de quem
tem autismo, pois, por meio dela, alguns atendimentos importantes são
agilizados, como no transporte coletivo”, explica o presidente da Fundação,
Rubens Feijó.
Instituída pela Lei
estadual nº 17.754, de 10 de julho de 2019, de criação do deputado estadual
Mauro de Nadal, a Carteira de Identificação do Autista de Santa Catarina
garante ao usuário a preferência no acesso e atendimento em instituições
públicas do Estado, especialmente nos serviços de saúde, educação e assistência
social. A medida vale inclusive quando o usuário é representado por seu
responsável legal, conforme já garantido pela Lei Federal nº 12.764 de 27 de
dezembro de 2012.
Para solicitar a
Carteira de Identificação do Autista, é necessário laudo médico com a indicação
do Código Internacional de Doenças (CID), documento de identificação do
beneficiário e de dois responsáveis legais, comprovante de residência, tipo
sanguíneo e foto 3x4. O prazo para o fornecimento da carteira, após entrega dos
documentos, é de cerca de 20 dias.
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