Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Na tarde desta
quarta-feira (20), o ministro da Cidadania, João Roma, afirmou, em declaração à
imprensa no Planalto, que o Auxílio Brasil, programa social que vai substituir
o Bolsa Família, começará a ser pago em novembro de 2021.
A iniciativa é
vista como uma forma de ajudar a recuperar a popularidade da gestão Jair
Bolsonaro.
“A partir de
novembro iniciaremos a execução do Auxílio Brasil. O Auxílio Brasil é um avanço
no que tange ao programa de transferência de renda. Está integrando políticas
sociais, para que possamos, além de oferecer teia de proteção social para
população em vulnerabilidade, também agir na transformação social, oferecendo
possibilidade e estímulo a esses brasileiros”, disse o ministro.
João Roma disse
ainda que será dado um reajuste no programa permanente — que vai substituir o
Bolsa Família — de quase 20%, mas não detalhou valores. Ele afirmou que o valor
do benefício varia de acordo com cada família, de menos de R$ 100 a mais de R$
500.
“Não estamos
aventando que o pagamento desses beneficios se dê através de créditos
extraordinários. Estamos buscando dentro do governo todas as possibilidades
para que o atendimento desses brasileiros siga também de mãos dadas com a
responsabilidade fiscal. É sobre isso que nós estamos debruçados, trabalhando,
tratando de detalhes para que nós possamos, sim, ofertar uma solução para todos
esses brasileiros”, explicou.
A divulgação dos
detalhes do programa social estava programada para terça-feira (19), mas acabou
cancelada de última hora devido à falta de acordo e frente à reação negativa do
mercado financeiro, frente às notícias sobre a possibilidade de quebra
do teto de gastos, regra que impede as despesas do governo de crescerem
acima da inflação do ano anterior.
O governo deve
aproveitar o orçamento do Bolsa Família previsto para o próximo ano para
custear parte dos R$ 400 por beneficiário. E prevê o pagamento da
seguinte forma:
-Os beneficiários
receberão R$ 300, que sairão da verba do Bolsa Família para 2021 (R$ 34,7
bilhões).
-Os outros R$ 100
virão de um “orçamento temporário”, que terá o montante de R$ 50 bilhões.
-Cerca de 17 milhões
de famílias de baixa renda serão beneficiadas. O programa social deve custar
aos cofres públicos um total de R$ 84,7 bilhões em 2022.
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