As principais demandas da Educação e os desafios para execução do calendário letivo diante das indefinições provocadas pela pandemia do novo coronavírus foram tema de reuniões no Centro Administrativo na manhã desta terça-feira, 26, entre Governo do Estado, Sistema Acafe e Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa Catarina (Sinepe).
O chefe da Casa
Civil, Amandio João da Silva Junior, e os secretários estaduais da Educação,
Natalino Uggioni, e da Saúde, André Motta Ribeiro, ouviram os pleitos do setor
e apresentaram o panorama da Covid-19 no território catarinense. As demandas
serão avaliadas junto às áreas técnicas.
“O Governo é sensível aos pleitos dos representantes da área de ensino
catarinense. Sabemos que a Educação é um dos setores mais afetados nessa crise,
por isso precisamos discutir com cautela e responsabilidade cada movimento
ligado à flexibilização de atividades, sempre levando em consideração os
indicadores epidemiológicos e o momento pandêmico em que vivemos”, afirmou
Amandio João da Silva Junior.
Por webconferência, os secretários conversaram com o presidente do Sistema
Acafe e reitor da Unochapecó, professor Claudio Alcides Jacoski, que reconheceu
a firme atuação do Governo do Estado em proteger o cidadão da Covid-19 e falou
sobre as preocupações dos reitores das universidades comunitárias. “A gente não
imagina a volta dos alunos agora. Temos um retorno muito bom das aulas remotas.
Porém, criamos protocolos que permitiram o retorno seguro de 5 a 10% dos
estudantes apenas em atividades laboratoriais e de estágio”, afirmou Jacoski.
Conforme o reitor, essas atividades são essenciais para que os estudantes
consigam concluir o primeiro semestre.
O presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa
Catarina (Sinepe), Marcelo Batista de Sousa, reforçou as dificuldades
econômicas provocadas pela suspensão das aulas presenciais e as preocupações
dos pais especialmente com filhos em idade escolar.
Análise da doença no estado
O secretário da Educação, Natalino Uggioni explicou que o Governo tem
tratado diariamente dos assuntos relacionados à Educação durante todo esse
período de isolamento social. “O anúncio de novas ações acontecem na medida que
as condições da pandemia permitem. As liberações de atividades laboratoriais
das entidades do Sistema Acafe, por exemplo, não deverão ocorrer em todas as 16
instituições de ensino ao mesmo tempo, e, sim, de acordo com as necessidades e
o protocolo estabelecido em cada uma delas”, informou o secretário da Educação,
Natalino Uggioni.
“A grande dificuldade é encontrar o ponto de equilíbrio nesse processo
todo. Temos uma série de critérios e indicadores com ferramentas robustas que
nos apresentam os cenários da pandemia. Qualquer movimento, por menor que
pareça, pode trazer impactos enormes”, afirmou André Motta Ribeiro.
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