Gripe, febre e coronavírus são diferentes mas os sintomas são parecidos, por isso é preciso atenção

23/04/2020 - 15h50

O Brasil está no seu período de outono e é a partir dessa estação do ano que a temperatura cai na maior parte do país, principalmente do Centro-Oeste ao Sul do Brasil. Por causa disso, nesse período aumentam os casos de pessoas com doenças respiratórias. É justamente aí que se enquadra o coronavírus, então todo cuidado é pouco para se proteger contra essa doença. E para que você entenda a diferença entre gripe, resfriado e coronavírus, confira a explicação da médica pneumologista da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Patrícia Canto Ribeiro.

“São manifestações clínicas semelhantes: febre, dor de garganta, tosse, então você não consegue diferenciar pela parte clínica. O que é uma característica desse vírus é que ele acomete o pulmão, um sinal de gravidade é a falta de ar, que a gente chama de dispnéia. então, nesse momento, os sinais de saúde ficam em alerta porque esse é um possível caso de coronavírus. Nesse momento em que nós estamos vivendo essa pandemia, as pessoas que tenham esses sintomas, elas devem manter o isolamento porque essas pessoas podem estar com coronavírus, mas não podemos correr o risco de ter uma pessoa infectada e que saia da sua casa correndo o risco de infectar muitas pessoas”.  

Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque do aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, entre outros. Por isso, não abra mão da distância mínima de 2 metros entre você e as outras pessoas nos estabelecimentos comerciais, além do uso de máscara. Lave bem as mãos e faça uso do álcool em gel depois de manusear objetos e equipamentos.

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