Durante a sessão de debates no Senado, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, adiantou que o laboratório Janssen, responsável pela fabricação da vacina Johnson & Johnson agendou uma reunião com a agência para o dia 16 de março, quando vai pedir autorização de uso emergencial do imunizante no Brasil.
A sinalização da Jansen chega após a aprovação do projeto de lei permitindo que à União, estados e municípios se responsabilizem por eventuais efeitos colaterais das vacinas adquiridas. As regras contratuais, segundo o Ministério da Saúde, eram um obstáculo que impedia o governo de comprar os imunizantes da Janssen e da Pfizer,
Barra Torres
defendeu medidas como uso de máscara, e disse que apesar da vacinação já estar
em andamento no Brasil, ainda vai demorar para imunizar a maioria da população.
Além do presidente
da Anvisa participaram da sessão de debates, no Senado, representantes do
Ministério da saúde.
O Secretário
executivo do ministério, Élcio Franco, detalhou a quantidade de vacinas
disponíveis e a expectativa para a chegada de imunizantes nos próximos meses.
Disse que até julho a Fiocruz deve entregar mais 100 milhões de doses da
vacina AstraZeneca/Oxford e o Butantan mais 100 milhões de doses. Pelo
consórcio Covax Facility mais 3 milhões de doses ainda em março e
6 milhões em abril e maio.
Ao longo de 4 horas
o Secretário executivo do MS respondeu os questionamentos de senadores. Entre
eles foi Fabiano Contarato, do Partido Rede, e Eliziane Gama, do
Cidadania.
A sessão
desta quinta-feira (4) foi requerida pela senadora Rose Freitas, do MDB,
que considerou necessário ouvir os representes do Ministério da Saúde e da
Anvisa no momento em que o Brasil enfrenta a pior semana da pandemia de
covid-19, com recordes diários de mortes pela doença.
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