O Tribunal Superior
Eleitoral espera receber mais de um milhão de eleitores com deficiência no
próximo dia 15 de novembro. Eles representam apenas 0,64% do eleitorado
nacional, mas receberão atenção dobrada da Justiça Eleitoral nos próximos
dias.
Em 2016 os
eleitores com deficiência eram 598.314. Nos últimos quatro anos o TSE registrou
um aumento de 93% desses votantes.
Em todo o País
seções eleitorais foram especialmente adaptadas para recebê-los. A cada pleito,
a Justiça Eleitoral concentra seus esforços para propiciar condições de
acessibilidade aos eleitores que necessitam de atenção especial. Serão mais de
45,6 mil seções com acessibilidade.
Em ano eleitoral,
as pessoas com deficiência devem informar à Justiça Eleitoral impedimentos que
dificultem o exercício do voto tais como: dificuldades de locomoção até
visão, para que o local de votação possa ser preparado para atender às
necessidades específicas do eleitor, com o oferecimento de urna com fones de
ouvido e rampa de acesso, entre outros.
O eleitor com
deficiência ou com mobilidade reduzida também tem preferência para votar, mas é
observada a seguinte ordem: candidatos, juízes eleitorais e seus auxiliares,
servidores da Justiça Eleitoral, promotores eleitorais, policiais militares em
serviço, eleitores maiores de 60 anos, enfermos, eleitores com deficiência ou
com mobilidade reduzida e mulheres grávidas e lactantes.
Nas Eleições 2020,
pela primeira vez, os eleitores com deficiência visual ainda poderão ouvir o
nome do candidato após digitar o número correspondente na urna eletrônica.
Trata-se do recurso de sintetização de voz, tecnologia que transforma texto em
som e simula como se a máquina fizesse o papel de uma pessoa lendo o conteúdo
de algum documento.
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