O Ministério Público de Santa
Catarina celebrou no dia 10 de junho um termo de cooperação técnica com o Poder
Judiciário de Santa Catarina e a Secretaria de Estado da Administração
Prisional e Socioeducativa para a manutenção e ampliação das Centrais de
Penas e Medidas Alternativas no Estado (CPMAs). A solenidade foi realizada por
meio de teleconferência, com a participação de representantes das três
instituições.
O termo de
cooperação viabiliza a continuidade das atividades de oito CPMAs já instaladas
nas Comarcas da Capital, São José, Blumenau, Chapecó, Joinville, Criciúma,
Itajaí e Laguna. Em decorrência dessa iniciativa, os órgãos signatários já
aprovaram a criação de mais três CPMAs - para atender às Comarcas de Lages,
Jaraguá do Sul e Palhoça -, o que ocorrerá durante o segundo semestre de 2020,
totalizando 11 unidades em todo o estado.
Os objetivos da
cooperação são implantar ações conjuntas com o fim de fomentar e
viabilizar a aplicação de penas e medidas alternativas à prisão, promover a
inclusão social dos beneficiários e prevenir a reincidência criminal - por meio
de atendimento psicossocial de pessoa em monitoramento eletrônico, de pessoa
submetida à audiência de custódia, de pessoa em cumprimento de pena e medida
alternativa ou em cumprimento de pena em regime aberto e ao egresso do sistema
prisional, a partir de encaminhamento social e de acompanhamento e fiscalização
da execução de medidas aplicadas.
Neste ponto,
destaca-se o aumento das atribuições das CPMAs em relação ao Protocolo
Operativo de Intenções firmado pelas mesmas instituições em 2012. A partir do
convênio firmado agora, as CPMAs passarão a atender, também, réus e
apenados em monitoramento eletrônico, pessoas submetidas à audiência de
custódia, apenados em cumprimento de regime aberto e egressos do sistema
prisional.
O acordo prevê que
o MPSC forneça o mobiliário, os equipamentos e os veículos, além de
capacitar Promotores de Justiça e servidores quanto à aplicação de
penas e medidas alternativas e ao fluxo de encaminhamento dos beneficiários. O
TJSC fica responsável pelo local para a instalação das CPMAs, pela energia
elétrica, internet, linha telefônica e o material de expediente. Cabe à
Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa disponibilizar
os recursos humanos.
CPMAs
Desde o ano de
2012, o MPSC apoia as Centrais de Penas e Medidas Alternativas no estado, o que
ocorria por meio do Protocolo Operativo de Intenções n. 01/2012, que é
sucedido agora pelo Termo de Cooperação Técnica n. 60/2020.
As Centrais de
Penas e Medidas Alternativas procuram garantir que o apenado seja
devidamente encaminhado para um trabalho ou atendimento de saúde, além de
fiscalizar e oferecer o suporte necessário para sua reinserção na
sociedade. A pena alternativa procura aproximar-se, o máximo possível, da
ideia de ressocialização, mantendo o autor da infração penal, com penas que
variam até quatro anos, em contato com sua família e próximo de sua comunidade.
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