O Conselho Nacional
de Trânsito (Contran) anunciou nesta sexta-feira (28) um novo adiamento
para as placas do Mercosul. Desta vez, os estados e o Distrito Federal têm até
o dia 31 de janeiro de 2020 para se adequarem ao novo padrão.
Esta é a sexta vez que o novo processo de emplacamentos é adiado. O
prazo estabelecido anteriormente pelo órgão venceria no próximo domingo (30).
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o adiamento traz consigo
regras simplificadas que prometem reduzir os custos das novas placas, como
novas normas para credenciamento de estampadores que aumentam a concorrência.
Outra novidade é que não será necessária a troca de placas em
transferências de propriedade, como era exigido anteriormente.
A partir da nova resolução, o padrão Mercosul só será obrigatório para
veículos novos, no caso de veículos em circulação, em mudança de município ou
estado, e se as placas forem furtadas ou danificadas.
Atualmente, o novo modelo já está em aproximadamente 2 milhões de
veículos e em vigor em 7 estados brasileiros: Amazonas, Bahia, Espírito Santo,
Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Mudanças e prazos
A placa foi anunciada em 2014 e deveria ter entrado em vigor no Brasil
em janeiro de 2016, mas foi adiada para 2017.
Depois, passou para o início de dezembro de 2018 e, posteriormente, para
o final do mesmo mês, com prazos diferentes para os estados. No meio, uma
liminar suspendeu o novo processo por tempo indeterminado. Em
seguida, surgiu o prazo de 30 de junho.
Ainda no ano passado, o extinto Ministério das Cidades tinha decidido
inserir mais dois elementos no modelo acordado entre os países do bloco,
fugindo do padrão.
Além do brasão do Mercosul, da sequência de três letras e quatro
números, e da bandeira do Brasil, a pasta havia inserido a bandeira do estado
onde o veículo seria registrado e o brasão da cidade. Mas voltou atrás, após contestação de uma ONG.
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