Divulgação/MetSul
Somente nos primeiros cinco dias de novembro as regiões do
Oeste, Meio-Oeste e Alto Vale do Itajaí registraram de 100 a 150 mm de chuva.
Um “racha térmico”, que consiste no encontro entre uma massa de ar quente cobrindo a maior parte do Brasil e o ar mais frio atuando do Centro para o Sul da Argentina, vai trazer mais chuvas e tempestades para as próximas semanas de novembro.
Segundo a MetSul Meteorologia, haverá instabilidade nos locais em que há a transição entre o ar quente e o ar frio: Nordeste da Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil, em especial os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Ainda segundo a organização, em diversos locais do Sul do Brasil haverá chuva muito acima da média histórica.
A MetSul
ainda explica que a chuva decorrente do ciclone extratropical que afetou Santa
Catarina nos últimos dias foi apenas um início para a previsão de chuva para o
mês todo. Somente nos primeiros cinco dias de novembro as regiões do Oeste,
Meio-Oeste e Alto Vale do Itajaí registraram de 100 a 150 mm de chuva. Isso
significa, segundo o meteorologista Piter Scheuer, que são 100 a 150 litros de
água caindo em cada metro quadrado.
Temperaturas amenas
Por causa do racha térmico, além das chuvas e temporais também haverá alteração nas temperaturas. A massa de ar frio na Argentina vai impedir que haja períodos longos de calor no Rio Grande do Sul a curto prazo. Já a médio prazo, haverá calor mais forte esporadicamente, por curtos períodos de tempo.
“O efeito térmico, assim, será um grande número de dias de
temperatura agradável ou até amenos para esta época do ano com calor muito
menos frequente que o habitual, mas não necessariamente frio. O frio será sentido
mais em território argentino, do Centro para o Sul do país vizinho”, divulga a
MetSul Meteorologia.
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